No final de 5 de janeiro, MBT’s (Main battle tanks) Merkava das Forças de Defesa de Israel (IDF) bombardearam os arredores da cidade de al-Hurriyah, no governadorado de al-Quneitra, no sul da Síria.
A cidade está localizada ao longo da Linha de Separação de Forças que separa al-Quneitra da parte ocupada por Israel nas Colinas de Golã.
De acordo com a Agência de Notícias Árabe Síria, o bombardeio israelense teve como alvo uma área arborizada nos arredores de al-Hurriyah. Um pequeno incêndio se iniciou na vegetação como resultado do ataque. No entanto, nenhuma vítima foi relatada. Da parte de Israel, nenhuma informação oficial do governo ou da IDF, ou, extra-oficial das mídias foi divugada sobre os fatos até o momento da edição dessa matéria ao meio dia GMT.
“A agressão israelense coincidiu com voos intensos de helicópteros e aeronaves de reconhecimento da ocupação sobre a área”, disse o repórter da agência em al-Quneitra.
#Israeli aggression with #tank #shells on vicinity of al-#Hurryia village, #Quneitra countryside https://t.co/eAZQo9Rxoi
— SANAEnglishOfficial (@SANAEnOfficial) January 6, 2022
No ano passado, blindados de combate israelenses , helicópteros de ataque , unidades de comando e sistemas de mísseis destruíram vários pequenos postos do Exército Árabe Sírio (SAA) em al-Quneitra.
Além disso, o IDF alertou os militares do SAA (Syrian Arab Army, Exército Sírio nacional) em al-Quneitra, especialmente aqueles servindo nas fileiras do 1 st Corps, que estes deveriam parar de colaborar com o Hezbollah libanês em uma série de mensagens de mídia social, bem como em panfletos jogados sobre al-Quneitra em mais de uma ocasião.
Israel a tempos acusa a Síria de colaborar com o Hezbollah, cedendo o uso do território e até mesmo armas e suprimentos que viriam do Irã.
O ataque a al-Hurriyah, que marca a primeira operação de combate israelense contra a Síria em 2022, pode ter como alvo os sistemas de vigilância da SAA ou mesmo do Hezbollah.
- Com informações STFH Analysis & Intelligence, SANA Syria e Syrian Observatory for Human Rights, via redação Orbis Defense Europe/Genebra.