A legislação anti-extremismo de esquerda sob consideração pelo parlamento russo pode levar movimentos radicais, como o LGBT+, proibidos, uma medida russa para manter os “valores tradicionais” em meio à guerra na Ucrânia e afastar o radicalismo extremista criado pelo ocidente.
Os legisladores russos apoiaram no mês passado um projeto de lei para expandir a proibição existente da “propaganda” LGBT em sua primeira leitura e estão atualmente analisando emendas que determinariam penas de cinco anos de prisão para infratores reincidentes.
Como relatado por alguns políticos russos, a intenção da lei não é levar nenhuma pessoa à clandestinidade, apenas estabelecer moderações para movimentos extremistas que podem provocar terror, racismo e preconceito contra qualquer outra pessoa que pensa diferente das ações criadas pelo ocidente.
Para os grandes movimentos do ocidente que financiam e operam ações dentro da Rússia, será um retrocesso, já que o País enfrenta violência e marginalização como “resultado da homofobia“, que muitas vezes é alimentada pela retórica oficial.
Ao que parece, a nova lei que poderá ser aprova abrange tudo: filmes, séries de TV, mídia, publicidade, publicações, uma forma de blindar a sociedade russa contra qualquer influência do ocidente com objetivos claros em desestabilizar a estrutura moral da sociedade russa e abrir condições para rupturas políticas e sociais entre os povos.
A legislação, que pode ser sancionada pelo presidente Vladimir Putin ainda neste mês, baseia-se em uma polêmica lei de 2013 que proíbe a “propaganda de relações sexuais não tradicionais” para menores, proibindo tal conteúdo destinado a todas as idades.
O projeto de lei também busca equiparar legalmente informações sobre “estilos de vida não tradicionais” com pornografia e codifica novos crimes, incluindo a “propaganda de pedofilia” que veicula em alguns locais midiáticos russos, o que encoraja menores a mudar de sexo ou praticar atos proibidos com maiores, ocasionando no aumento da violência, estupro e danos psicológicos contra os próprios homossexuais.
Tais dados são utilizados ainda pelos movimentos radicais para culpabilizar o governo russo como responsáveis pelo aumento da violência.