A nova versão furtiva do J-20 chinês ameaçará a Ásia

Uma aeronave de caça stealth multifuncional e monoposto, o Chengdu J-20 é fabricado pelo Chengdu Aircraft da China, e consolidou-se na plataforma usual de quinta geração da Força Aérea do Exército de Libertação do Povo, sendo designado pela OTAN de Black Eagle.

A China já vem adotando medidas estratégicas de consolidação aérea no caça como parte de seu impulso para modernizar seus caças de primeira linha, recentemente atualizou o motor do J-20, substituindo-o por um produto caseiro, saindo de linha o motor russo AL-31F para entrar o motor WS-10C de fabricação nacional.

Para substituir os caças J-15 da Marinha da República Popular da China (RPC), uma versão naval do caça “stealth” Chengdu J-20 chinês será desenvolvida em breve. Ele será usado como uma aeronave de ataque de longo alcance.

De acordo com a National Interest, “o próprio peso do caça J-20 de quinta geração é de 21 toneladas, e se você adicionar combustível e arma, ele pesará até 37 toneladas”.

A imprensa americana sugere que o avião será lançado ao ar de um porta-aviões por meio de uma catapulta. No momento, a Marinha chinesa não tem essas capacidades, mas de acordo com o relatório anual do Departamento de Defesa dos Estados Unidos sobre o desenvolvimento militar chinês, a RPC pode colocar em serviço o primeiro porta-aviões equipado com catapultas até 2022.

O J-20 fabricado na China poderá em breve ser lançado em uma nova versão. Ele foi projetado para superioridade aérea fora de vista e ataques de longo alcance com mísseis ar-ar pesados.

Presume-se que, tendo entrado em serviço na Marinha do Exército de Libertação Popular, a nova versão dos caças J-20 tornará os porta-aviões chineses uma força formidável.

Dadas as crescentes tensões entre a RPC e os Estados Unidos sobre Taiwan, Pequim começará a usá-las ativamente para projetar seu poder no Mar da China Meridional e no Oceano Índico e, futuramente, no Pacífico.

Os Estados Unidos também acrescentam que, em meados da década de 2030, a RPC pode igualar o número de porta-aviões ao da Marinha americana.

Ao mesmo tempo, na própria China, os J-20 ainda não foram considerados caças baseados em porta-aviões. O fato é que na RPC estão tentando lembrar o projeto J-31, que originalmente foi posicionado como uma aeronave operada a partir de convés marítimo.

Desde 2016 os chineses expandiram suas atividades aéreas sobre o espaço aéreo taiwanês como retaliação às estreitas relações adotadas pela ilha com os EUA, que cruzam o Estreito de Taiwan demonstrando sua força e apoio a presidente de Taiwan, Tsai Ing-Wen.

A Marinha Chinesa está avançando. Hoje, a frota total chega a 355 navios, muito além dos navios da Marinha Americana que luta para chegar ao quantitativo de 305 navios com o orçamento atual disponível, entretanto, se nesse quesito os militares chineses estão na frente, no fator qualitativo perdem terrivelmente pela péssima condição de infraestrutura em todas as vertentes navais que consolidam uma Esquadra poderosa.

National Interest, via Redação Área Militar

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