O gás russo começou a refluir para a Europa por meio de um importante gasoduto Rússia-Europa Nord Stream 1 nesta quinta-feira, 21 de julho, após uma pausa de 10 dias para manutenção.
A retomada dos fluxos de gás através do gasoduto Nord Stream 1 para a Alemanha encerrou 10 dias estressantes para a Europa, nos quais os políticos expressaram preocupação de que a Rússia pudesse não retomar o abastecimento em um momento em que os suprimentos de energia alternativa estão escassos e os preços altos.
É muito comum paralisações como essas periodicamente para verificar a vida dos sistemas que controlam o gasoduto e se há necessidade de intervenção mais direta nas linhas de fluxo.
Usualmente, o gasoduto transporta mais de um terço das exportações de gás da Rússia para a Europa, mas estava operando com apenas 40% de sua capacidade depois que a estatal russa Gazprom interrompeu o fornecimento para um reparo de uma turbina.
A Europa se comporta como “Maria vai com as outras” na hora de criticar a Rússia em meio à invasão na Ucrânia, após Vladimir Putin exigir maiores níveis de segurança e afastamento do avanço de tropas da OTAN sobre sua fronteira e os ataques de militares ucranianos contra povos independentes em Donbass antes do conflito iniciado em 24 de fevereiro.
A guerra não está certa, a Rússia não deveria atacar territórios ucranianos, tão pouco a OTAN não deveria avançar sobre a Rússia e a Ucrânia não deveria ter massacrado Donbass ao realizar bombardeiros no início do ano.
A Rússia tem criticado as sanções impostas ao país pela UE e pelos EUA por causa da invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro e a ajuda militar do Ocidente a Kiev, dizendo que teve que realizar o que chama de “operação militar especial” para impedir que a aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) use a Ucrânia para ameaçar a Rússia.
A Ucrânia afirma que precisa das armas para se defender contra o que ela e o Ocidente chamam de guerra de agressão não provocada ao estilo imperial, projetada para roubar seu território e apagar sua “identidade nacional”.
Com informações da Reuters e Área Militar, via Redação Área Militar