“Os fatos são que a OTAN será parte direta das hostilidades contra uma potência nuclear. Acho que vocês não devem se esquecer disso e pensar nas consequências”, disse Nebenzia ao conselho de 15 membros.
Os comentários ecoam as palavras do presidente russo Vladimir Putin, que na quinta-feira disse que qualquer decisão ocidental de permitir que Kiev use armas de longo alcance contra alvos dentro da Rússia significaria que a OTAN estaria “em guerra” com Moscou, uma escalada dramática de sua retórica sobre a guerra que começou com a invasão russa em fevereiro de 2022.
“Isso mudaria de forma significativa a própria natureza do conflito”, disse o presidente russo a um repórter da televisão estatal. “Significaria que os países da OTAN, os EUA, os países europeus, estão em guerra com a Rússia. Ele acrescentou que a Rússia tomaria “decisões apropriadas com base nas ameaças que enfrentaremos” como resultado.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse na sexta-feira que Putin havia transmitido uma mensagem clara ao Ocidente sobre as consequências de permitir que a Ucrânia atingisse o território russo, e que não havia dúvidas de que a mensagem de Putin havia chegado àqueles a quem era destinada.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, está em Washington para se encontrar com o presidente dos EUA, Joe Biden, ainda hoje, e espera-se que ambos concordem que a Ucrânia pode usar mísseis Storm Shadow fornecidos pelos britânicos em alvos dentro da Federação Russa.
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