Aeronave de inteligência USAF WC-135, especializada em “farejar partículas nucleares” realizou voo ao longo da costa brasileira

A costa brasileira foi alvo de uma missão americana sem precedente.

Uma aeronave Boeing WC-135 Constant Phoenix da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) realizou voo na segunda-feira (16JAN2023), sobrevoando a costa brasileira desde o Norte do país, passando por todo o Nordeste e chegando até o Rio de Janeiro .

O equipamento faz coleta e pesquisa atmosférica de partículas, gases e detritos para detecção de atividades nucleares regiões acessíveis da atmosfera em apoio ao Tratado de Proibição Limitada de Testes Nucleares de 1963.

Qual a finalidade?

A aeronave é um C-135B modificado ou Plataforma EC-135C. As modificações Constant Phoenix estão relacionadas principalmente ao seu conjunto de coleta atmosférica a bordo, que permite à tripulação da missão detectar “nuvens” radioativas em tempo real.

A aeronave é equipada com dispositivos externos de fluxo para coletar particulados em papel filtro e um sistema de compressor para amostras de ar coletadas em esferas de retenção.

Pesquisa ou recado?

O perfil do voo desde a saída do aeroporto de San Juan, Porto Rico, seguiu a costa desde a Venezuela até altura do Rio de Janeiro, Brasil. Este voo ocorre depois de Maduro falar da união da América Latina (Brasil, Argentina, Venezuela, Colômbia) com a Rússia e China, com a liderança deste último.

Interessante a ida até a altura do Rio de janeiro, com os reatores nucleares Angra I e II.
Com a eleição de Gustavo Petro, na Colômbia, e mais os governos esquerdistas na Argentina, Chile, Bolívia e Peru, os americanos têm diminuídas as alternativas de voos de inteligência na América do Sul.

“Conflito” com os controladores de voo brasileiros

É reportado que a tripulação americana do WC-135 (MILLR36), que estava acompanhada de uma aeronave de Reabastecimento em Voo (REVO) KC-10, ignorou as várias tentativas de contatos dos Controladores de Voo do Sistema CINDACTA.

Preocupante, que em toda rota a FAB “não tem capacidade de interceptação”. Sem aeronaves na Base de Natal, Fortaleza somente no Rio de Janeiro na Base Aérea de Santa Cruz (BASC), com os F5EM/F5FM do 1º Grupo de Aviação de Caça.

As outras aeronaves de Patrulha Naval como a P-3AM estão em sua maioria em processo de manutenção.

Há uma crescente atividade de inteligência no Atlântico Sul (Teatro de Operações do Atlântico Sul). Identificadas operações dos russos, chineses e americanos. Também os voos de suprimentos para as Falklands / Malvinas conduzidos pela RAF operam coletas de informações durante o trajeto.

Veja os detalhes:

Para companhar a matéria da Defesa Net basta acessar ao link: BR-US – Aeronave de inteligência USAF WC-135, especializado em pesquisas atmosféricas realizou voo ao longo da costa brasileira

Com informações de Defesa Net, via Redação Área Militar

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