Em 12 de janeiro, o Gabinete Alemão informou publicamente que encerrou sua participação na missão da Síria como local de operações militares das Forças Armadas Alemãs, a Bundeswehr.
A Força Aérea Alemã, a Luftwaffe, encerrou suas operações na Síria cerca de dois anos antes. Caças alemães voaram em missões de reconhecimento sobre o país até março de 2020.
A Alemanha continua sendo um membro-chave da coalizão liderada pelos EUA contra o ISIS. Enquanto o Gabinete alemão encerrou a missão da Bundeswehr na Síria, suas operações no Iraque foram estendidas.
A Bundeswehr foi autorizada a manter um máximo de 500 militares no Iraque até 31 de outubro. A maioria dos soldados alemães no país está atualmente estacionada na região norte do Curdistão.
Os militares alemães fornecerão “reabastecimento aéreo, transporte aéreo, vigilância aérea e recursos de conscientização situacional, bem como pessoal”, segundo a ministra das Relações Exteriores Annalena Baerbock e a ministra da Defesa Christine Lambrecht.
Der Einsatz der #Bundeswehr in Irak & Jordanien soll zunächst bis Oktober verlängert werden. Das hat das Kabinett heute beschlossen, der Bundestag wird noch diese Woche beraten. Klar ist aber: Auch das Irak-Mandat werden wir einer Evaluierung unterziehen. Ministerin #Lambrecht: pic.twitter.com/MAc7d3IZYw
— Verteidigungsministerium (@BMVg_Bundeswehr) January 12, 2022
Uma base de suprimentos alemã na Jordânia também permanecerá operacional por enquanto, provavelmente para apoiar as operações da Bundeswehr no Iraque.
O fim das operações militares alemãs na Síria enfraquecerá a posição da coalizão liderada pelos EUA, que mantém tropas nas regiões nordeste e sudeste do país. Vale a pena notar que, por enquanto, os membros da coalizão, França e Reino Unido ainda estão ativos no país.
- Com informações Bundeswehr e France Inter, via redação Orbis Defense Europe/Genebra.