De acordo com as análises de Shreyas Reddy ao site especializado na Coreia do Norte, NK News, as capacidades de guerra convencional de Seul devem ser capazes de “sobrepujar” as ameaças norte-coreanas, disse o presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol nesta quarta-feira, 07 de dezembro, enquanto vozes pedindo que o país adquira seu próprio arsenal nuclear aumentam.
“O presidente Yoon disse que a Coreia do Norte tem armas nucleares, mas em termos de poder convencional devemos dominar perfeitamente a Coreia do Norte”, disse o porta-voz do gabinete presidencial Lee Jae-myoung em uma coletiva de imprensa após uma cerimônia em homenagem aos generais recém-promovidos.
O presidente pediu aos militares que “acreditem no poder nuclear esmagador de nossos aliados e tenham confiança de que podemos responder a todas as situações”, acrescentou Lee.
Yoon alertou que a situação de segurança nacional está “mais grave do que nunca”, o que, por sua vez, pode afetar os meios de subsistência das pessoas e a economia.
A afirmação de Yoon ocorre quando alguns legisladores sul-coreanos argumentam que o país deveria adquirir suas próprias armas nucleares para combater as da Coreia do Norte.
Uma pesquisa em fevereiro também descobriu que mais de 70% dos sul-coreanos são a favor dessa proposta à luz da crescente militarização da China e da Coreia do Norte.
Outra opção é a implantação de armas nucleares táticas dos EUA, mas Washington não comentou essa possibilidade até agora. Em vez disso, os EUA continuaram a defender o princípio da “ dissuasão estendida ” para proteger a Coreia do Sul e o Japão das ameaças norte-coreanas e disseram que seus “ ativos estratégicos ” permanecerão uma presença “constante” dentro e ao redor da Península Coreana.
Enquanto isso, o ministro da Defesa, Lee Jong-sup , teria dito durante um seminário na quarta-feira que as forças armadas deveriam considerar a liderança e os militares da Coreia do Norte como “inimigos”, um rótulo que Yoon usa desde o início deste ano.
A RPDC realizou um número sem precedentes de lançamentos de mísseis balísticos e outras demonstrações de força nos últimos meses, enquanto Kim Jong-un prometeu em setembro “ nunca desistir ” das armas nucleares, e instou a Coreia do Sul a reconhecer sua nação como Estado Nuclear.
