Ataque com míssil na Polônia revela divisões dentro da OTAN

A responsabilidade pelo ataque com mísseis na Polônia ainda está sendo estabelecida, mas EUA e Rússia concordam que foi de Kiev.

Mas a maneira como os países responderam ao incidente antes que os fatos fossem conhecidos foi reveladora.

A Ucrânia foi rápida em culpar a Rússia. O presidente Zelensky chamou isso de “um ataque de míssil russo à segurança coletiva” e, como tal, “uma escalada muito significativa”.

O ministro das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, disse que era “uma teoria da conspiração” sugerir que os mísseis faziam parte das defesas aéreas ucranianas. Posteriormente, essas alegações sobre a Rússia parecem infundadas.

Esse tipo de retórica está começando a esgotar a paciência de alguns diplomatas ocidentais. Eles temem que a linguagem e as demandas às vezes maximalistas de Kiev arrisquem o chamado “cansaço ucraniano” entre os aliados.

Em contraste, a resposta inicial dos Estados Unidos e de outros países ocidentais foi pedir calma e esperar que os fatos surgissem.

Havia um claro desejo de evitar qualquer escalada que pudesse envolver uma resposta militar coletiva da OTAN. Autoridades americanas foram as primeiras a sugerir que os mísseis faziam parte das defesas aéreas ucranianas.

O que esse incidente mostra é que erros acontecem na guerra. Alguns dos sistemas de mísseis usados ??são antigos. Dada a escala dos ataques de mísseis, talvez seja surpreendente que algo assim não tenha acontecido antes.

A Turquia subiu o tom mais cedo, dizendo que insistir em culpabilizar a Rússia antes mesmo das investigações é perigoso. Com esse desfecho como sendo Kiev o verdadeiro autor do míssil criou uma RACHADURA dentro da OTAN, há muitos diplomatas descontentes com as última elações ucranianas que mancham a reputação dos apoiadores europeus.

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