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Camarões entra em pânico e fecha sua fronteira após doença misteriosa matar 20 pessoas na vizinha Guiné Equatorial

O estranho surto anunciado em Kie Ntem, uma província da Guiné Equatorial, levou as autoridades camaronesas a fechar as fronteiras.

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Kié-Ntem, uma comunidade na Guiné Equatorial, está sob rigorosa observação de epidemiologistas em todo o mundo.

A 270 quilômetros do distrito de Olamze, em Camarões, na região sul, um anúncio de um surto de doença não identificado na localidade causou preocupação em Camarões.

O chefe de saúde da Olamze, Dr. Ngu Fankam Roland, alertou os cidadãos em um comunicado à imprensa que a doença já matou pelo menos 20 pessoas em Kié-Ntem.

Ele descreveu os pacientes com a doença como tendo febre, hemorragias nasais, dores nas articulações e outros sinais que levam à morte em poucas horas. Ele observou que a doença é transmitida por contato direto e alertou as pessoas para serem cautelosas.

Seu parecer foi imediatamente seguido por um comunicado do Ministro da Saúde Pública, Manaouda Malachie, que anunciou que os administradores locais na área haviam interrompido os movimentos ao longo da fronteira. Ele instruiu os profissionais de saúde a relatar e isolar imediatamente os casos suspeitos.

Camarões, com a ajuda de especialistas da Organização Mundial da Saúde e do Centro de Controle de Doenças de Atlanta, está realizando investigações nas áreas de risco em colaboração com a Guiné Equatorial.

Manaouda alertou ainda os habitantes para evitar tocar em animais mortos e atualizar sua higiene.

A Guiné Equatorial fica perto de Camarões através de suas fronteiras sul e leste.

A mídia da Guiné Equatorial, AhoraEG, informou que três pessoas já estão em quarentena no Hospital Ebebiyin. Ebebiyin e Nsok-Nsono são os dois distritos afetados no país.

As autoridades de saúde da Guiné Equatorial relataram o surto em 7 de fevereiro. Na sexta-feira, o ministro da Saúde Mitoha Ondo’o Ayekaba disse que mais de 200 pessoas em duas aldeias, que não estavam apresentando sintomas, foram colocadas em quarentena para evitar sua propagação. Ele disse que as pessoas que morreram participaram de uma cerimônia fúnebre.

“Estamos tentando descartar o mais rápido possível as febres hemorrágicas conhecidas que conhecemos na região, como Lassa ou Ebola”, disse Ayekaba à Reuters.

Foto: ministério da saúde camaronesa (MINSANTÉ)

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Felipe Moretti
Felipe Moretti
Jornalista com foco em geopolítica e defesa sob registro 0093799/SP na Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia. Especialista em análises via media-streaming há mais de 6 anos, no qual é fundador e administrador do canal e site analítico Área Militar. Possui capacidade técnica para a colaboração e análises em assuntos que envolvam os meios de preservação e manutenção da vida humana, em cenários de paz ou conflito.
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