O site PS trouxe mais uma importante matéria sob direção da jornalista Paula Santinati. Acesse: https://psantinati.wordpress.com/
Existe uma trágica história por trás do romance proibido entre Inês de Castro e D. Pedro I de Portugal e que originou a famosa expressão “agora Inês é morta”.
O que significa a expressão agora Inês é morta?
A expressão “agora Inês é morta” significa que uma situação chegou a um ponto sem volta, ou seja, que algo não pode mais ser revertido ou corrigido.
Ela geralmente é usada para falar que é tarde demais para tomar qualquer ação ou resolver um problema, pois o momento oportuno já passou. A frase faz alusão à trágica história de Inês de Castro, amante de D. Pedro I de Portugal, que foi assassinada e por isso nada mais pôde ser feito para mudar o desfecho dessa história.
A história por trás da expressão popular “agora Inês é morta”
A expressão popular “agora Inês é morta” tem suas raízes na história de Portugal e fala sobre um trágico romance medieval, cheio de intrigas e violência.
Inês de Castro era uma dama galega, amante de D. Pedro I, que na época era o herdeiro do trono português e mesmo que ele fosse casado com D. Constança, seu amor por Inês era profundo.
Após a morte de sua esposa, D. Pedro passou a viver abertamente com Inês, mas essa relação não era bem vista pela corte e pelo pai de D. Pedro, o rei D. Afonso IV. A nobreza tinha medo da crescente influência da família de Inês, de origem castelhana, sobre o príncipe, o que poderia afetar as questões políticas e sucessórias do reino.
Em um ato drástico, D. Afonso IV ordenou a execução de Inês de Castro, que foi brutalmente assassinada em 1355. marcando a história de Portugal e alimentando o rancor de D. Pedro, que mais tarde se tornaria rei.
Alguns anos mais tarde, quando D. Pedro já era rei, proclamou que Inês havia sido sua esposa legítima e ordenou que os responsáveis por sua morte fossem capturados e punidos.
Além disso, a lenda popular afirma que D. Pedro teria desenterrado o corpo de sua amada, e a coroando como rainha de Portugal, num ato simbólico de justiça póstuma, exigindo que os nobres do reino beijassem a mão do cadáver.
Assim, a expressão “agora Inês é morta” acabou se tornando um símbolo de irreversibilidade.
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