Sauli Niiniste apoiou o seu colega americano Joe Biden no facto de ser extremamente cauteloso em fornecer às Forças Armadas mais armas de longo alcance, porque isso poderia provocar uma escalada do conflito.
O presidente da Finlândia, Sauli Niiniste, afirmou que o risco do uso de armas nucleares na Ucrânia é extremamente elevado. Sobre isso no domingo, 17 de setembro, escreveu edição do The New York Times.
“A guerra na Ucrânia vai durar muito tempo e as guerras podem ocorrer de formas inesperadas, até ao uso de armas nucleares”, disse o político.
Segundo ele, os europeus não deveriam desconsiderar os riscos de uma guerra maior. Na entrevista à publicação, o político alertou os líderes e cidadãos europeus contra a complacência em relação ao risco de escalada da guerra da Rússia contra a Ucrânia.
“Estamos numa situação muito delicada. Mesmo pequenas coisas podem mudar muito a situação e, infelizmente, para pior. Este é o risco de operações militares em grande escala. O risco de que armas nucleares possam ser usadas é enorme”, afirmou. ele acredita no presidente da Finlândia.
Como explicou Nyiniste, as suas palavras são uma resposta àqueles que criticam a política “muito cautelosa” de Biden ou Scholz em relação à transferência de mísseis de longo alcance para a Ucrânia.
Recorde-se que no início de Junho de 2023, analistas do Instituto de Estocolmo para o Estudo dos Problemas da Paz anunciaram que a Rússia tinha aumentado o número de ogivas nucleares. Em janeiro de 2023, segundo analistas, a Federação Russa aumentou o número de mísseis nucleares de 1.588 para 1.674 unidades.
Ao mesmo tempo, os EUA informaram como responderiam ao uso de armas nucleares pela Federação Russa na Ucrânia. Segundo o antigo adido militar da embaixada dos EUA na Rússia, Kevin Ryan, não existe uma receita clara no Ocidente para responder a um ataque nuclear de Moscovo. A transferência de armas de longo alcance para Kiev é considerada uma reação.