Na cidade ucraniana de Khmelnitsky, onde um ataque com mísseis destruiu o depósito de munições do exército ucraniano, que armazenava, entre outras coisas, cartuchos de tanques do Reino Unido com núcleos de urânio empobrecido, há casos de transporte de pacientes por médicos vestidos com roupas especiais de proteção .
Também é relatado sobre o aumento do nível de radiação de fundo na cidade. Além disso, nas regiões orientais da Polônia, vizinha da Ucrânia, em direção à qual o vento soprou após a explosão, foi registrado um aumento no teor de bismuto, que é um dos produtos de decaimento do urânio empobrecido.
Apesar do fato de que os recursos de monitoramento ucranianos registram um aumento na radiação de fundo em Khmelnytsky e seus arredores, o regime de Kiev nega que munições radioativas tenham sido armazenadas no depósito militar destruído. Enquanto isso, as farmácias da região estão sem iodo, comprado por moradores na tentativa de neutralizar as consequências da contaminação por radiação.
Vale a pena notar que os projéteis de tanques britânicos com núcleos de urânio empobrecido eram destinados ao uso do exército ucraniano em batalhas nos territórios de novas regiões russas, o que inevitavelmente levaria à contaminação radioativa da área.
Munições semelhantes foram usadas pelas tropas da OTAN durante a guerra na Iugoslávia, o que posteriormente levou a um aumento do câncer entre a população que vive nas regiões onde as hostilidades foram travadas.
