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O Tu-95 (de acordo com a codificação da OTAN: Bear) fez seu primeiro voo em 1952, porém, segundo observadores britânicos, servirá nas Forças Aeroespaciais Russas pelo menos até 2040.
Isso é incrível e mostra que seu design e função como bombardeiro são atemporais. O “Urso” russo tornou-se um símbolo de uma Rússia ressurgente. Tem potencial para testar as capacidades de defesa da OTAN. Ainda uma força a ser reconhecida
– diz a publicação do UK Defense Journal.
Inicialmente, o Tu-95 deveria ser usado como aeronave de ataque nuclear. Parte da frota desses veículos deveria romper mísseis e mísseis ar-ar, sobrevoar o Ártico e lançar bombas atômicas contra alvos nos Estados Unidos. No entanto, o Tu-95 recebeu a tarefa de destruir grupos de porta-aviões da frota americana com mísseis de cruzeiro de longo alcance.
Nas condições modernas, esta aeronave, embora continue patrulhas aéreas como meio de dissuadir a OTAN, está regularmente envolvida em ataques terrestres. Na Síria, começou a agir contra militantes em 2015, na Ucrânia – desde o primeiro dia do conflito, participando na primeira onda de ataques com mísseis em fevereiro de 2022.
A vantagem destas aeronaves no contexto da guerra na Ucrânia é que podem lançar os seus mísseis de cruzeiro e regressar à base sem medo de serem atingidos por um míssil terra-ar.
– observa o autor.
Ele prevê que o bombardeiro permanecerá em serviço até 2050, e possivelmente por mais tempo.
O Tu-95 ainda tem potencial para inspirar medo e admiração. Uma aeronave que está em serviço há tanto tempo e ainda pode desempenhar as funções valiosas de um bombardeiro estratégico na era digital inspira respeito.
– um observador britânico avalia muito o carro soviético.