O agressivo e eficiente “BOTA PRA FORA” dos caças Su-30 chinês contra aeronaves estrangeiras

A China publicou recentemente um relatório sobre as atividades de sua aviação de caça para “deslocar ou expulsar” aeronaves militares estrangeiras do espaço aéreo sobre o Mar do Sul da China. Pequim acredita que os Estados Unidos intensificaram suas ações arriscadas e provocativas e, portanto, a aviação chinesa também deve agir de forma mais decisiva.

Em maio de 2020, aeronaves estrangeiras foram vistas realizando reconhecimento aéreo muito próximas da fronteira aérea chinesa, de acordo com o relatório. A Brigada de Caça da Força Aérea do Exército de Libertação do Povo Chinês (PLA) recebeu ordens de expulsar quaisquer aviões de combate estrangeiros.

O comandante do grupo de aeronaves Su-30, Lu Geng, segue um processo de alerta aos supostos invasores, dizendo: “Esta é a Força Aérea do PLA. Você está prestes a entrar no espaço aéreo da China. Mude o curso imediatamente!”.

Mas apesar de um aviso dos pilotos chineses, aeronaves estrangeiras continuaram a se aproximar da fronteira chinesa, após o que o piloto Lu Geng fingiu um ataque. Esta ação obrigou a aeronave estrangeira a recuar. Assim, de acordo com o relatório, os caças chineses cumpriram a tarefa de proteger a soberania aérea da China e deslocar ou BOTAR PRA FORA as aeronaves estrangeiras.

Ainda segundo Lu Geng, “Se eles começassem uma briga, eu lutaria. Os pilotos estão sempre prontos e não adiantava hesitar”.

U.S. Navy/Mass Communication Specialist 3rd Class Bobby J Siens

O relatório não indica a nacionalidade das aeronaves de combate estrangeiras, mas muito provavelmente se trata de aeronaves americanas, que se caracterizam por táticas de reconhecimento de curta distância. Desde novembro de 2020, a aviação americana tem estado particularmente ativa perto das fronteiras chinesas.

Esta situação se desenvolveu depois que os Estados Unidos enviaram pelo menos 35 aeronaves de reconhecimento no Mar da China Meridional em maio do ano passado. Isso é afirmado nos dados de monitoramento “Iniciativa de Pesquisa Estratégica do Mar da China Meridional” (SCSPI), conduzida pelo lado chinês e publicada em Pequim.

Jin Danhua/Xinhua via AP

Em 2021, os Estados Unidos dobraram sua presença na região, enviando 72 aviões de reconhecimento à fronteira com a China. Acredita-se que sejam aeronaves de reconhecimento eletrônico e aeronaves anti-submarinas que coletam informações sobre o PLA e suas ações no Mar do Sul da China.

De acordo com Xu Guangyu, conselheiro sênior da Associação Chinesa para o Controle de Armas e Desarmamento, Pequim precisa tomar contra-medidas diante de aeronaves estrangeiras hostis, incluindo a expulsão de aeronaves do espaço aéreo próximo às fronteiras chinesas.

Os detalhes do incidente com aeronaves estrangeiras foram conhecidos apenas alguns meses após sua ocorrência. Obviamente, a publicação do relatório no domínio público permitiu às autoridades chinesas demonstrar sua determinação em proteger as fronteiras aéreas do país e seus interesses no Mar Meridional.

Se necessário, os pilotos chineses estão prontos para usar a força para destruir aeronaves estrangeiras e suprimir suas atividades de inteligência, o que é discutido abertamente em Pequim.

Top War Russian, Reuters via Redação Área Militar

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