No início de 17 de setembro, a coalizão liderada pela Arábia Saudita anunciou que havia interceptado e derrubado quatro drones suicidas e um míssil balístico lançado do Iêmen pelos rebeldes Houthis (Ansar Allah).
De acordo com a coalizão, o principal alvo do ataque foi a cidade de Jizan, no sul da Arábia Saudita. Os drones e o míssil balístico foram interceptados antes que pudessem chegar à cidade.
“Estamos tomando medidas operacionais para proteger as cidades e suas populações de acordo com o Direito Internacional Humanitário”, disse a coalizão em um comunicado.
Algumas horas antes do ataque, o Brig. General Yahya Sari, porta-voz dos Houthis, disse que o grupo em breve anunciará uma “operação em grande escala” que ocorreu no Iêmen e também na Arábia Saudita. O grupo também divulgará imagens de combate da operação.
O ataque a Jizan, da Arábia Saudita, ocorreu após a retirada de todos os sistemas de defesa antimísseis dos Estados Unidos do Reino, rico em petróleo.
Para compensar a perda de apoio dos EUA, a Arábia Saudita alugou uma bateria Patriot da Grécia. Agora, o Reino é declaradamente olhando de longo alcance do sistema de defesa aérea da Rússia S-400 “Triumph”, como um possível substituto para sistemas de defesa antimísseis dos EUA.
Os Houthis provavelmente tirarão vantagem da atual confusão de sistemas defensivos na Arábia Saudita e intensificarão seus ataques de drones e mísseis contra o Reino.
Abaixo, vídeo ilustrativo sobre os drones que são usados pelos Houtis para atacar a Arábia Saudita:
Com informações Al Jazeera, France Inter, via redação Orbis Defense Europe/ Genebra.
