Em 2012, os chineses tentaram assumir o controle de Scarborough Shoal, também conhecido como Bajo de Masinloc, rochas em um cardume localizado entre Luzon e Macclesfield Bank dentro da Zona Econômica Exclusiva/Especial das Filipinas no Mar da China Meridional.
Então, em 2014, começaram a construir algumas ilhas. A apropriação de terras pela China mudou o relacionamento entre Pequim e Manila, capital Filipinas.
As Filipinas possuem uma capacidade muito limitada contra a ameaça da China, os chineses quebraram repetidamente as promessas de não militarizar suas novas bases no Mar da China Meridional.
Porém, fez tudo o contrário, os chineses militarizaram esses recursos e isso coloca os territórios filipinos sob ameaça e, segundo alguns analistas filipinos, somente os EUA têm o poder de detê-los, e as Filipinas não podem fazer isso sozinhas.
Mas a pequena nação asiática não possui boas recordações da presença americana na região. No passado, na década de 1970, haviam milhares de fuzileiros navais e aviadores dos EUA enchendo os distritos de prostituição de Olongapo ou da cidade de Angeles.
A história de violência e abuso das tropas americanas nas Filipinas ainda é um assunto delicado. Estima-se que 15.000 crianças ficaram com suas mães filipinas quando seus pais americanos voltaram para casa.
As Filipinas foram forçadas a arcar com os custos sociais. Há um histórico de estupro, abuso infantil e lixo tóxico.
O retorno dos EUA às Filipinas é fortemente contestado por alguns grupos, principais grupos de esquerda e grupos de pessoas que reivindicam punição aos crimes americanos no país.
Embora não haja tantas tropas quanto antes, Washington agora está pedindo acesso a vários novos locais, alguns voltados para o Mar da China Meridional, outros voltados para o norte em direção a Taiwan. Relatórios não oficiais apontam para opções em Cagayan, Zambales, Palawan e Isabela.
Sabe-se que a China está comprando mísseis BrahMos da Índia, um projeto bem sucedido decorrente da parceria entre Índia e Rússia. Os EUA gostariam de implantar mísseis de cruzeiro Tomahawk. Juntos, eles podem conter navios chineses.
Com a crescente preocupação com um conflito em Taiwan, as Filipinas poderiam oferecer uma “área de acesso pela retaguarda” para operações militares dos EUA, ou mesmo um local para evacuar refugiados.
As pessoas esquecem que há entre 150.000 e 200.000 filipinos vivendo em Taiwan.