Os EUA divulgaram sanções abrangentes na sexta-feira contra quase 400 indivíduos e empresas ligados ao esforço de guerra da Rússia na Ucrânia, um dia antes do dia da independência da Ucrânia.
As medidas anunciadas pelos departamentos do Tesouro, do Estado e do Comércio dos EUA baseiam-se numa série de sanções existentes contra a Rússia devido à invasão, agora no seu terceiro ano.
“A Rússia transformou a sua economia numa ferramenta ao serviço do complexo industrial militar do Kremlin”, disse o vice-secretário do Tesouro, Wally Adeyemo, num comunicado.
“As ações do Tesouro hoje continuam a implementar os compromissos assumidos pelo presidente Biden e pelos seus homólogos do G7 para perturbar as cadeias de abastecimento e canais de pagamento da base militar-industrial da Rússia”, acrescentou.
As sanções do Departamento do Tesouro visaram quase 400 indivíduos e entidades dentro e fora da Rússia “cujos produtos e serviços permitem à Rússia sustentar o seu esforço de guerra e escapar às sanções”, anunciou no comunicado.
Entre os sancionados estavam 60 empresas de defesa e tecnologia sediadas na Rússia, “críticas para a sustentação e o desenvolvimento da indústria de defesa da Rússia”, acrescentou.
Juntamente com as sanções reveladas na sexta-feira, o Departamento de Comércio dos EUA disse que estava a tomar “medidas agressivas” para restringir ainda mais o fornecimento de artigos fabricados nos Estados Unidos, ou rotulados como tal, tanto à Rússia como à Bielorrússia, devido à “guerra ilegal do Kremlin contra Ucrânia.”
“As ações de hoje irão restringir ainda mais a capacidade da Rússia de armar as suas forças armadas, visando redes de compras ilícitas destinadas a contornar os controlos globais de exportação”, anunciou num comunicado.
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