O Ministério da Defesa da Rússia planeja recrutar cerca de 20 mil pessoas atualmente detidas em prisão preventiva para lutar na Ucrânia, informou o meio de comunicação investigativo IStories. relatado Terça-feira, citando fontes militares e legais anônimas.
De acordo com um oficial militar que falou ao IStories, já estão em curso esforços para identificar quem entre os milhares de arguidos que aguardam julgamento pode estar apto para o serviço militar, prevendo-se que “40% sejam levados”.
O plano de alistamento supostamente envolve a seleção de 100 réus de cada um dos 210 centros de detenção provisória da Rússia.
IStories, citando estatísticas prisionais federais, observou que 106.000 pessoas foram mantidas em prisão preventiva no início de 2024, embora esse número inclua indivíduos sob investigação e criminosos condenados.
O plano relatado surge uma semana depois de os legisladores federais terem aprovado legislação que permite aos arguidos servirem nas forças armadas, colmatando uma lacuna que anteriormente limitava o alistamento a criminosos condenados e suspeitos sob investigação policial. Essas mudanças enfrentam agora uma única votação no Conselho da Federação, após a qual se espera que o presidente Vladimir Putin as sancione.
Fontes disseram ao IStories que as autoridades têm como alvo os réus criminais para evitar provocar agitação pública com uma nova onda de mobilização.
Uma fonte próxima do Estado-Maior militar disse que o Ministério da Defesa recorreu a réus criminais depois de ficar sem prisioneiros condenados dispostos a se voluntariar para a guerra na Ucrânia.
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