Exército do Brasil deve enviar 8 mil militares na fronteira com a Venezuela – O que está acontecendo?

Tropas do Exército Brasileiro. Foto: Cb Estevam/CComSEx
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Logo após a posse do ditador venezuelano Nicolás Maduro, em 10 de janeiro, a Venezuela fechou totalmente sua fronteira com o Brasil, marcando mais uma nova rodada da crise entre os vizinhos na América do Sul.

Porém, o que estava ruim agora deve piorar. O Exército Brasileiro, em conjunto com a Marinha e Força Aérea, deve deslocar até 8 mil militares para a fronteira venezuelana nos próximos meses, forçando na instabilidade da relação entre os dois países com a adição das tropas da maior Força Terrestre da América Latina.

Mas o que está acontecendo?

As Forças Armadas Brasileiras já definiram para o primeiro semestre deste ano o seu maior exercício militar que deve ocorrer próximo à fronteira com a Venezuela.

Trata-se da Operação Atlas, batizada internamente pelas Forças Armadas Brasileira que visa deslocar um contingente assegurado de ao menos 8 mil miltiares, veículos blindados e não blindados.

Um dos objetivos da ação é justamente treinar suas tropas para o caso de haver uma nova escalada de tensão com o regime de Nicolás Maduro.

Há mais de um ano, a região permaneceu em alta tensão após o Ditador Maduro contestar a soberania da região de Essequibo, pertencente oficialmente à Guiana.

O Ditador Nicolás Maduro e o presidente guianense, Irfaan Ali, encontraram-se em 14 de dezembro de 2023 em São vicente e Granadinas para arrefecer as tensões e chegarem a um acordo.

O ato de Maduro ter diminuído sua retórica sobre invadir a região de Essequibo, na Guiana, não assegurou a estabilidade da região, uma pauta defendida pelos militares brasileiras que temem nova instabilidade.

Isso porque, segundo militares do alto comando ouvidos pela CNN em 15 de janeiro, o rumo do país vizinho e em especial a estratégia militar é liderada pelo ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, e pelos militares venezuelanos de alta patente que, na prática, sustentam Nicolás Maduro no poder, isso significaria dizer que deve fazer de tudo para perpetuar o regime ditatorial.

O fechamento da fronteira venezuelana com o Brasil já cria em si um ambiente de preocupação e desconfiança entre as partes. Agora, a crise diplomática existente e a futura presença de tropas brasileira na fronteira venezuelana reascende dúvidas antigas por parte de Maduro com a posição do Brasil no cenário sul-americano e as “boas relações” do passado com o presidente Lula.

Treinar as tropas no olho da tempestade venezuelana é necessária. A Venezuela fica posicionada na região norte do Brasil, onde ocorrerá a COP30 na capital Belém, no Pará, em novembro de 2025.

O principal ambiente operacional será Roraima, estado brasileiro que faz fronteira direta com a Venezuela. A Operação Atlas prevê, além do treinamento em si, que deve durar cerca de 15 dias, desenvolver a capacidade militar brasileira de logística e transporte em uma região de difícil acesso.

A Operação Atlas é vista nas Forças como uma espécie de expansão da Operação Perseu, realizada neste ano pela Força Terrestre no vale do Paraíba e que contou com ampla mobilização do Exército.

No entanto, a ideia do Ministério da Defesa é de que, ao contrário da Perseu, a Operação Atlas seja feita com presença maciça das três Forças: Exército, Marinha e Aeronáutica.


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10 respostas para “Exército do Brasil deve enviar 8 mil militares na fronteira com a Venezuela – O que está acontecendo?”

  1. O exército vai fazer o que na fronteira , se aqui dentro do brasil não tem poder pra nada é mandado por um ladrão e sua quadrilha , se o exército fosse sério e tivesse poder faria a constituiçao ser cumprida

  2. Difícil né
    Se não vai, dizem: o que as forças tão fazendo que não vão lá onde a cobra tá querendo fumar. Se vai dizem, o que vai fazer lá. Todo brasileiro sabe que não existe político santinho. Surgiu oportunidade eles levam mesmo. Se querem consertar, mude a constituição. Fechem todas as janelas existentes pros larápios e deixe o judiciário trabalhar sem restrição.

    1. Srs. Devemos tratar esse assunto muito seriamente e defender a soberania de nossas fronteiras, seja com a Venezuela ou qualquer outro país fronteiriço. É importante manter-se toda a região de fronteira bem quadrada. Essa e a premissa das forças Armadas.

  3. O lularápio não assusta o Maduro..Se o Brasil estivesse sendo governado pelo Bolsonaro ,que é honesto , tem credibilidade internacional e formação militar,esse ditador venezuelano não se mostraria tão prepotente diante do Brasil.,falando em atacar Essequibo passando por nosso território.

    1. Tudo farinha do mesmo saco, lula ou bozó… Tanto faz tudo maquiagem, tanto da Venezuela como do Brazil. Não tem A ou B ou invade ou para de se promover, acho isso uma tremenda situação pra se promover, tudo país irmãos para q lutar. O importante é ter comida na mesa e ter saúde.

    2. Bolsonaro-Honoesto como foi no caso das jóias doadas Ao Estado Brasileiro; Credibilidade: por ao poder entrar em restaurante americano, foi comer sanduíche na rua ao ar livre; Formação Militar, passou aproximadamente 70% do seu período Militar atrás das grandes, lavando banheiro por insubordinação. O brasileiro deveria ter vergonha de elege-se o Presidente da República.

  4. Independente de qual presidente nós temos. Nosso dever é proteger o nosso país. soberania do nosso país e primordial. Pois presidente ladrão é quase que todos.
    Mas o Brasil tem q ser protegido.

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