Segundo a KCNA, as conversações marcaram “mais um sucesso” nas relações entre os dois países.
“Os interlocutores trocaram opiniões construtivas e questões práticas relativas ao reforço da coordenação estratégica e táctica e da cooperação entre as forças armadas de ambos os países”, lê-se num comunicado citado pela KCNA.
Na manhã de quarta-feira, Kim se encontrou com o presidente russo, Vladimir Putin, e mais tarde admirou os bombardeiros estratégicos russos capazes de transportar armas nucleares, mísseis hipersônicos e navios de guerra com Shoigu. Ele também visitou as fábricas de armas em Komsomolsk-on-Amur.
Putin sai, Kim fica
Putin partiu quase imediatamente após se encontrar com Kim, mas Kim inesperadamente prolongou a sua visita à Rússia por alguns dias. O Kremlin informou sobre isso, sem dar mais detalhes.
Como nota a CNN, as visitas de Kim a instalações-chave no Extremo Oriente russo seguiram-se às menções de Putin sobre uma possível cooperação militar com Pyongyang. Após o encontro no Cosmódromo de Vostochny, Kim pareceu apoiar a guerra da Rússia contra a Ucrânia. Durante a cimeira, como aponta a CNN, houve uma clara tentativa de divulgar o fortalecimento das relações entre os dois países.
Segundo a BBC, no entanto, os observadores têm dúvidas se estas conversações resultaram em algum acordo específico.