— A certa altura, meus filhos e eu dormimos no corredor por três semanas. Fui dormir sem saber se todos acordaríamos, diz Inna Kozich, especialista em comunicações de Kiev. Quando ela se lembra das primeiras semanas do cerco russo à capital no ano passado, seus olhos ainda lacrimejam.
No entanto, a defesa aérea faz com que ele se sinta mais seguro em Kiev do que em qualquer outro lugar da Ucrânia – tanto que ele tem medo de sair da cidade.
— Eu tinha medo de levar meus filhos nas férias porque sabia que outras regiões não tinham uma defesa aérea tão forte quanto a nossa. Sinto muita pena dos ucranianos que ainda vivem sob o fogo diário russo, disse Kozich.
Defesa Aérea
Quando a invasão russa em grande escala começou em 24 de Fevereiro de 2022, o Presidente Volodymyr Zelensky apelou ao Ocidente para fechar os céus ucranianos aos aviões e mísseis russos. Isso não aconteceu, mas os aliados da Ucrânia implantaram continuamente alguns dos seus melhores sistemas de defesa aérea para ajudar a proteger as cidades ucranianas, especialmente Kiev.
Quando a guerra eclodiu, Kiev dependia dos sistemas antimísseis soviéticos S-300 e Buk M1 de médio alcance – o que era problemático porque os mísseis de substituição são em grande parte produzidos pela Rússia.
Sistema de mísseis antiaéreos BUK M1
Agora a defesa ucraniana é reforçada com os sistemas antiaéreos alemães Gepard de curto alcance e o sistema americano Avenger (também de curto alcance). Sua tarefa é destruir drones e mísseis de cruzeiro russos.
Quando se trata de sistemas de mísseis antiaéreos de médio alcance, a Ucrânia usa mísseis americanos MIM-23 Hawk, o sistema alemão de defesa aérea IRIS-T SLM e NASAMS – um sistema que foi criado como resultado da cooperação entre o grupo de tecnologia norueguês Kongsberg e a empresa de armas americana Raytheon.
A defesa de longo alcance é fornecida pelo American Patriot PAC-3 e Eurosam SAMP/T fornecido pela
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