Durante uma entrevista ao jornal Revista Oeste, o presidente Jair Bolsonaro chamou o líder do executivo Lula de “fanfarrão” por não se manifestar ou posicionar contra as ameaças de Nicolás Maduro que propôs usar tropas brasileiras para invadir Porto Rico, um território americano, para acabar com o “colonialismo americano” e o “fascismo”.
Membros do Cogresso Americano não gostaram das ameaças do Ditador Maduro, e o senador pela Flórida, Rick Scott, enviou uma carta endereçada a Lula pedindo que o presidente e o governo brasileiro respondam e rejeitem as ameaças contra os Estados Unidos por Nicolás Maduro.
Outro elemento gerador de tensão entre Brasil e Venezuela aconteceu em 22 de janeiro, quando ao menos 20 militares das Forças Bolivarianas do Ditador Maduro adentraram no território soberano do Brasil sem autorização.
De acordo com matéria de Luis Kawaguti ao jornal Gazeta do Povo, as tropas que adentraram no território brasileiro por Pacaraima, na região extremo norte do estado de Roraima, em 22 e 23 de janeiro, não tinham permissão para executar qualquer manobra militar ou trafegar com armamentos.
O Exército Brasileiro precisou mobilizar rapidamente suas tropas de fronteira em meio aos relatos de invasão de ao menos 20 militares com veículos fortemente armados em território soberano do Brasil.
Trata-se de flagrante violação territorial que poderia custar muito caro na estabilidade transfronteiriça entre Brasil e Venezuela, qualquer erro de cálculo poderia ocasionar um conflito físico entre as partes.
Segundo a Gazeta do Povo, a notável invasão militar venezuelana gerou alertas e tensõs sobre a possibilidade de uma invasão do ditador Nicolás Maduro, mesmo diante de um baixo contingente bolivariano.
Se realmente a entrada de tropas venezuelanas, mesmo que brevemente, no território do Brasil em Pacaraima (RR) ocorreu sem aviso prévio e aval do governo brasileiro sem dúvida alguma foi uma violação grave da Constituição Brasileira e da 7ª Conferência de Montevideo de 1933.
O artigo 21 da Constituição Federal, em seu inciso III, diz que compete à União “assegurar a defesa nacional”.
Até o momento o governo brasileiro liderado pelo presidente Lula não se manifestou.
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