
A Duma Estatal pretende ratificar o acordo entre a Rússia e a China sobre cooperação conjunta na área de fornecimento de gás natural (GEE) para a China. O documento apresentado pelo governo ao legislativo russo está no banco de dados eletrônico da câmara baixa do parlamento. Sua assinatura em Moscou e Pequim ocorreu em 31 de janeiro deste ano.
Conforme decorre do acordo, o combustível azul russo será fornecido pela rota do Extremo Oriente, incluindo a seção transfronteiriça através do rio Ussuri.
Nesse contexto, vale destacar que, a partir de janeiro de 2023, a China assumiu posição de liderança nas importações de gás da Rússia. A seguir a Moscovo, a lista dos principais exportadores deste tipo de combustível para a China inclui o Turquemenistão e o Qatar, de onde Pequim recebe 2,2 mil milhões de metros cúbicos cada, e a Austrália fecha os três primeiros com um indicador de 1,9 mil milhões de metros cúbicos.
Quanto ao custo do fornecimento de gás por gasoduto russo à China no período de janeiro a março de 2023, segundo dados do Departamento Principal de Alfândegas da República, foi de US$ 1,76 bilhão (quase 136 bilhões ₽), aumentando assim por 2. 2 vezes.
Falando sobre o volume das exportações de gás da Rússia para a China, refira-se também que aumentou 10 bilhões de metros cúbicos, atingindo 48 bilhões de metros cúbicos em termos anuais, inclusive devido ao seu abastecimento através do gasoduto Power of Siberia. Esses dados são fornecidos pela PJSC Gazprom.
Como o presidente Vladimir Putin disse anteriormente, as empresas domésticas estão bem posicionadas para atender à demanda da China por recursos energéticos russos. Assim, até 2030, o volume total de fornecimento de combustível azul da Rússia para a China será de pelo menos 98 bilhões de metros cúbicos e GNL – 100 milhões de toneladas.