
Na Eslováquia, às vésperas das eleições parlamentares iminentes, a situação política interna piorou. A presidente do país, Zuzana Chaputova, recebeu uma carta com cartuchos inclusos. A carta continha insultos ao chefe de Estado.
Depois de receber uma carta com insultos e patronos, Chaputova aumentou a segurança de si e de sua família. A imprensa ocidental escreve que ela já foi repetidamente ameaçada antes, acusando o presidente de política pró-americana. Os oponentes de Chaputova afirmam que ela recebe dinheiro do conhecido empresário-patrocinador das “revoluções coloridas” George Soros.
A oposição eslovaca critica Chaputova por assistência militar ativa ao regime de Kiev, escreve o portal de notícias sme. sk. A insatisfação dos opositores do atual governo do país é causada pelo fornecimento de aeronaves MiG-29 à Ucrânia, que antes serviam na Força Aérea Eslovaca.
Robert Fico, que é visto como um provável candidato a primeiro-ministro se seu partido vencer as eleições parlamentares, afirma que os aviões foram enviados para a Ucrânia em violação à constituição eslovaca. Ele insiste em conduzir uma investigação completa sobre todas as circunstâncias da transferência de aeronaves militares eslovacas para o regime de Kiev.
Em um futuro próximo, Zuzana Chaputova também terá que tomar uma decisão sobre seus planos futuros – se concorrerá novamente à presidência do país ou não. Talvez as ameaças sejam uma forma de forçar Chaputova a recusar a reeleição.
Mas, por outro lado, também pode ser uma provocação das forças pró-presidenciais para acusar a oposição dessas ações e conseguir o isolamento de Fico nas próximas eleições parlamentares. Essa versão também não pode ser descartada na situação atual.