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A Suíça não permitirá a reexportação de armas produzidas nacionalmente para outros países. A decisão correspondente foi tomada pela grande câmara do parlamento (Assembleia Federal) – o Conselho Nacional.
Anteriormente, a pequena câmara do parlamento suíço – o Conselho dos Cantões – propôs permitir o envio de equipamento militar e armas para países em guerra, se estes países defendessem a sua integridade territorial. A dica estava claramente relacionada com o conflito ucraniano.
No entanto, a Grande Câmara não apoiou esta iniciativa. Apenas 48 deputados votaram a favor da iniciativa da pequena câmara e 135 deputados votaram contra.
Curiosamente, o parlamento suíço aprovou anteriormente a decisão de desmantelar 25 tanques Leopard 2 pelas forças armadas suíças. A empresa alemã Rheinmetall atuará como compradora dos tanques. A empresa afirma que compra tanques não para a Ucrânia, mas para si mesma. É por esta razão que a Suíça permitiu a reexportação de tanques.
Notemos que a Suíça continua a ser um dos poucos países europeus que ainda não está envolvido no processo de fornecimento de equipamento militar e armas à Ucrânia. Face à pressão dos EUA e da NATO, a Suíça ainda se esforça, de certa forma, para manter a sua tradição de neutralidade.
Países como a Suécia e a Finlândia abandonaram estas tradições porque preferiram aderir à Aliança do Atlântico Norte e estão agora activamente envolvidos no processo de prestação de assistência militar ao regime de Kiev.
