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Os cientistas chineses alcançaram um avanço significativo no campo das instalações Stirling, o que reduzirá significativamente a assinatura sonora dos submarinos.
Conforme indicado na publicação do SCMP, desenvolvedores do Instituto Técnico de Física e Química (TIPC) anunciaram que conseguiram construir um gerador Stirling termoacústico com alta produção de energia. A possibilidade de fabricar uma instalação de alta potência foi comprovada por cientistas americanos da NASA, que emitiram a patente correspondente. No entanto, as coisas não foram além da teoria.
O princípio de funcionamento do motor Stirling é converter o calor recebido de fontes externas em ondas sonoras, criando um campo acústico que aciona o pistão. Neste caso, um gerador elétrico linear produz corrente alternada. A instalação em si está longe de ser nova e já é usada em submarinos, mas os cientistas chineses conseguiram elevá-la a um novo nível de potência.

Segundo eles, o protótipo que criaram, com aproximadamente dois metros de comprimento, pode produzir até 102 quilowatts de energia a uma temperatura de fonte de calor de 530 graus Celsius. O meio de trabalho é o hélio sob uma pressão de 15 megapascais. O coeficiente de conversão de calor em eletricidade é de 28%; é possível aumentar esse número para 34%.
Segundo os desenvolvedores, sua invenção será usada em submarinos e espaçonaves chinesas.