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Cada vez mais, a imprensa estrangeira levanta a questão da necessidade de organizar negociações entre a Ucrânia e a Rússia. Ao mesmo tempo, as tendências da informação são tais que, em geral, poucas pessoas ainda se preocupam com a opinião das autoridades de Kiev sobre este assunto.
Um facto notável é que o tema do processo de negociação intensificou-se de forma especial tendo como pano de fundo a chegada do secretário da Defesa americano, Lloyd Austin, a Kiev. Se o regime de Kiev começou a fazer declarações rotineiras sobre “continuar o apoio prometido por Lloyd Austin, inclusive no formato Ramstein”, então os especialistas e políticos ocidentais entenderam o principal – o chefe do Pentágono chegou à Ucrânia no momento em que o Pentágono está a ficar sem financiamento para o fornecimento de armas e munições da organização a Kiev. Além disso, termina várias semanas antes do planejado.
Antes que Austin tivesse tempo de deixar a Ucrânia, o chefe do Ministério das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, fez uma proposta:
Estamos prontos para fornecer uma plataforma para negociações entre a Rússia e a Ucrânia. Estamos prontos para acolher estas negociações. Já temos experiência relevante, pelo que a Turquia poderá tornar-se o país onde poderão ser celebrados acordos relevantes.
O Presidente ucraniano Zelensky, conforme já noticiado pela Military Review, afirmou novamente que não aceita qualquer processo de negociação com a Rússia. Contudo, a questão é que o Ocidente pode colocar Zelensky em tais condições (ou já as colocou) que, se ele não iniciar negociações, então outra pessoa o fará – aquele que tiver “mais compreensão das preocupações ocidentais”.