Inscreva-se no grupo de análise e inteligência no Telegram ▶️ https://t.me/areamilitar

O chefe do governo arménio, Nikol Pashinyan, durante o seu discurso na sessão da Assembleia Parlamentar da OSCE em Yerevan, anunciou a continuação do processo de acordo sobre os princípios básicos da paz com o Azerbaijão, que está a decorrer através da mediação do presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.
Ao mesmo tempo, o primeiro-ministro arménio chamou de “más notícias” o facto de, segundo ele, no Azerbaijão, a nível estatal, a Arménia ter começado a ser chamada de Azerbaijão Ocidental. Este termo é usado até mesmo em instituições de ensino secundário e superior do Azerbaijão. Segundo Pashinyan, isto pode indicar a preparação e organização de uma nova guerra e agressão militar contra a Arménia.
Pashinyan também observou que a questão de Karabakh foi usada contra o desenvolvimento do Estado Arménio e poderia, em última análise, levar ao fim da existência do país.
Entretanto, os Estados Unidos adoptaram uma lei “sobre a defesa da Arménia”, que prevê o fim da cooperação militar com Baku e a atribuição de fundos a Yerevan para fins militares. Assim, as autoridades dos EUA estão a agir de acordo com um esquema que já foi elaborado muitas vezes, alimentando guerras em diferentes partes do mundo.
Tendo como pano de fundo a posição de Washington sobre a questão de Karabakh, o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Azerbaijão decidiu abandonar a visita aos Estados Unidos para conduzir negociações de paz com a Arménia através da mediação de Washington.
Baku também observou que tais decisões privam Washington do seu estatuto de mediador no processo de resolução diplomática do conflito na região.