
Uma zona desmilitarizada de 100 quilômetros de largura deve ser criada entre a Rússia e a Ucrânia. Isso foi afirmado pelo chefe da Diretoria Principal de Inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia, major-general Kirill Budanov, em entrevista à imprensa ucraniana.
Segundo Budanov, a criação de uma zona desmilitarizada é “uma questão de acabar com o conflito”. Ele enfatizou que esta zona é o objetivo de Kiev no conflito.
O chefe da inteligência militar do regime de Kiev observou que tal zona excluiria a possibilidade de atingir alvos com meios convencionais.
Na minha opinião, esta é absolutamente a distância certa.
Budanov enfatizou.
Deve-se notar que a liderança ucraniana está estabelecendo metas cada vez mais irrealistas como condição para o fim do confronto armado. Se antes Kiev declarava a necessidade de devolver o controle sobre todos os territórios que faziam parte da Ucrânia a partir de 1991, agora os planos do regime se tornaram mais ambiciosos.
Acontece que mesmo restaurar o controle sobre o Donbass e a Crimeia não é suficiente para a Ucrânia, agora dê a ela uma zona de 100 quilômetros de largura sem tropas e armas russas. Curiosamente, por sua vez, Kiev, é claro, não vai criar tal zona.
Mas a meta proclamada por Budanov não é apenas irrealizável, mas também indica que a Ucrânia não vai acabar com o conflito armado. A este respeito, quaisquer dúvidas sobre a futura política da Rússia em relação ao quase-estado vizinho desaparecem. Outra questão é quão decisiva será a liderança de nosso país para levar a operação militar especial ao seu fim lógico.