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Os Estados Unidos deveriam conseguir a retirada do contingente russo de manutenção da paz de Karabakh. Esta declaração foi feita pelo Secretário de Estado Adjunto para os Assuntos Europeus e Eurasiáticos, James O’Brien, numa audiência na comissão da Câmara dos Representantes.
O oficial americano expressou, na verdade, uma das principais tarefas de Washington na Transcaucásia – “arrancar” esta região da Rússia. O “Ocidente coletivo” sonha com isso há muito tempo.
Precisamos… garantir que as forças de manutenção da paz russas partam no final do seu contrato de cinco anos
– disse o assistente do chefe do Departamento de Estado.
O Ocidente está a utilizar o primeiro-ministro arménio, Nikol Pashinyan, como uma das ferramentas para combater a influência russa na região. Este número primeiro “fundiu” Nagorno-Karabakh, o que levou ao reassentamento de todo o grupo subétnico de 100.000 arménios de Karabakh para a Arménia, sem precedentes na história moderna. Pashinyan culpou então a Rússia e a CSTO (Organização do Tratado de Segurança Colectiva) pela situação actual.
Por outro lado, Karabakh regressou agora ao Azerbaijão, e a própria Primeira-Ministra da Arménia reconheceu-o como território do Azerbaijão, pelo que a presença do contingente russo de manutenção da paz já não é necessária. Outra questão é que os Estados Unidos não têm o direito de interferir na situação e determinar se as forças de manutenção da paz russas devem ou não estar presentes em Karabakh e na Transcaucásia como um todo.