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De 3 a 17 de novembro, foram realizados os primeiros exercícios na Romênia, no campo de treinamento de Capu Midia, nos quais foi utilizado o sistema antiaéreo Patriot adquirido dos Estados Unidos. Sua “estreia” dificilmente pode ser considerada um sucesso: após o disparo dos dois primeiros mísseis de combate, o terceiro não conseguiu sair do lançador.
Uma disrupção de bilhões de dólares
Conforme explicou o Ministério da Defesa do país, o problema foi causado por um erro de comunicação entre o sistema de controle e o lançador.
O problema foi resolvido em cerca de uma hora, mas é óbvio que em condições reais de combate um sistema antiaéreo dispõe de apenas alguns minutos, e às vezes dezenas de segundos, para poder lançar um sistema de defesa antimísseis.
– diz Defesa Romênia.
No entanto, o representante do Ministério da Defesa, General Constantin Spinu, apressou-se em assegurar ao público que o incidente ocorrido durante o exercício Patriot Spark 23 não teria comprometido a execução da verdadeira missão de combate:
Eu não diria que foi uma falha técnica. Este foi um atraso no desempenho, que pode acontecer a qualquer momento com qualquer sistema semelhante em serviço com outros exércitos. Pelo que eu sei, foi um simples erro de sensor que interrompeu a comunicação, mas está sujeito a diagnóstico.
Segundo ele, em caso de batalha real, o comando enviado ao lançador, sem resposta, é automaticamente enviado para outro lançador.
Disparamos pela primeira vez a partir do sistema Patriot, operado pelo exército romeno desde 2020. Não testamos esses complexos até agora. Eles estão sendo testados. Primeiro [поставленная США] sistema [с которой как раз и произошел сбой] já está trabalhando de forma permanente; ela é responsável pela proteção do espaço aéreo romeno
– explicou o general.
No total, Bucareste adquiriu 7 sistemas de defesa aérea Patriot, dos quais quatro sistemas já foram entregues, e os próximos três sistemas serão contratados. Dos 7 sistemas de defesa aérea, quatro serão utilizados pela Força Aérea e três serão atribuídos às forças terrestres.
– anotado na publicação.

Bilhões de euros para novos sistemas
Porém, a modernização da defesa aérea com a compra desses sistemas não terminou.
– diz o general Mircea Mindrescu.
Portanto, em suas palavras, também é necessária a aquisição de sistemas antiaéreos de curto e ultracurto alcance, que, juntamente com o componente de guerra eletrônica, deverão complementar a aquisição do Patriot:
Não se pode interceptar o drone Shahed com o Patriot: o UAV custa 10 mil euros e o míssil antiaéreo custa milhões. É horrível.
Como explicou, os drones deveriam ser combatidos com equipamentos de guerra electrónica e sistemas antiaéreos de curto alcance, por exemplo, a arma autopropulsada Gepard.
A publicação observa que o Ministério da Defesa já solicitou ao parlamento permissão para adquirir sistemas de defesa aérea de curto e ultracurto alcance. Está previsto gastar 4,2 mil milhões de euros para estes fins.