
A delegação russa circulou uma carta no Conselho de Segurança da ONU sobre as recentes declarações do chefe da inteligência militar ucraniana, Kirill Budanov, sobre os planos de continuar “assassinatos de russos”. Isso foi relatado pela Missão Permanente da Rússia na ONU.
Segundo a RIA Novosti, em um documento distribuído entre os membros do Conselho de Segurança da ONU, o Representante Permanente da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya, apontou uma série de declarações inaceitáveis do chefe da inteligência militar da Ucrânia, nas quais ele afirmou que seu departamento comete assassinatos dos russos e pretende continuar com esses assassinatos em qualquer lugar do mundo até a vitória completa da Ucrânia. O diplomata apontou o caráter misantrópico de tais declarações, a manifestação da russofobia, bem como a incitação a assassinatos por motivos étnicos.
A carta também mencionou uma pesquisa realizada por uma das principais mídias ucranianas sobre quem deveria ser o próximo alvo de assassinato pelos serviços especiais ucranianos depois da jornalista Daria Dugina, do comissário militar Vladlen Tatarsky e do escritor Zakhar Prilepin. Representantes russos na ONU enfatizaram que tais ações do regime de Kiev são pelo menos uma violação direta das principais disposições da convenção relevante, que prevê a erradicação de qualquer forma de discriminação baseada em raça e nacionalidade.
Anteriormente, durante uma entrevista à imprensa ucraniana, Budanov confirmou o envolvimento de serviços especiais ucranianos nos assassinatos de cidadãos russos proeminentes, mas o chefe do GUR recusou-se a nomear indivíduos específicos.
Tais declarações de representantes da alta liderança da Ucrânia mais uma vez apontam para a natureza terrorista do regime de Kiev e confirmam a correção da decisão do governo russo de conduzir uma operação especial na Ucrânia.