Nicolás Maduro diz que Venezuela, Cuba e Nicarágua se preparam para “luta armada” contra EUA e aliados

Brasília (DF), 29/05/2023 - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, durante declaração à imprensa após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou no último sábado, 11 de janeiro, que o país se prepara, junto com Cuba e Nicarágua, para “pegar em armas” para se defender do que ele chama de “facismo”, um dia após tomar posse para o seu terceiro mandato que deve durar mais seis anos de muita violência e repressão.

Durante o evento de encerramento do Festival Mundial Antifascista, realizado em Caracas, o ditador venezuelano afirmou que será preciso ter capacidade de “derrotar pacificamente o fascismo”, mas “se for o caso”, poder “enfrentá-lo com armas na mão e a luta armada legítima da humanidade”.

Niucolás Maduro e seu Partido Socialista Unido da Venezuela pregam de forma pública que trabalham de forma democrática e pacificamente, mas a alternativa final para os seus problemas sempre se pautam na revolução marxista baseada em violência e repressão.

Em discurso final no evento, que contou com a participação de integrantes do Partido dos Trabalhadores (PT) e do Movimento Sem Terra do Brasil (MST), Nicolás Maduro disse que “a Venezuela vai se preparando junto com Cuba, com a Nicarágua, com nossos irmãos maiores do mundo, para se um dia tivermos que pegar em armas para defender o direito à paz, à soberania e os direitos históricos de nossa pátria. Batalhar na luta armada e voltar a ganhar”.

Por que Maduro fez essas graves ameaças?

Dias atrás, o Canadá, os Estados Unidos, o Reino Unido e a União Europeia aumentaram as sanções contra a Venezuela, e depois do ex-presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, pedir uma intervenção militar internacional, “preferencialmente apoiada pela Organização das Nações Unidas”, para tirar o chavismo do poder e organizar eleições livres na Venezuela.

Maduro tem a força, a repressão e a justiça em suas mãos. Os generais e autoridades de alto escalão estão em translação com a Ditadura de Maduro, recebem milhares de dólares todos os meses, incluindo escrituras de terras e propriedades urbanas para manterem o poder nas mãos da repressão.

Por exemplo, na última sexta-feira, 10 de janeiro, momentos anteriores à posse do Ditador, o comandante estratégico operativo das Forças Armadas da Venezuela e amigo íntimo de Maduro, o general Domingo Hernández Larez, postou vídeos nas redes sociais exibindo mísseis apontando para o céu, afirmando que “a pátria se defende”.

O Exército Bolivariano exerce posição política, inclusive condenou no último sábado, 11 de janeiro, as novas sanções que os EUA e seus Aliados impuseram contra a Venezuela, após o presidente Nicolas Maduro assumir um terceiro mandato em meio a uma disputa eleitoral fraudulenta.

O país também fechou suas fronteiras e seu espaço aéreo diante da afirmação do opositor Edmundo González de que entraria no país para tomar posse.

Atas originais publicadas pela oposição venezuelana indicam que o ex-candidato teria ganhado as eleições presidenciais de julho. O Conselho Nacional Eleitoral do país, no entanto, atribuiu a vitória a Maduro.

Recompensa pela cabeça de Nicolás Maduro sobe para US$ 25 milhões

O governo do presidente dos EUA, Joe Biden, aumentou a recompensa para 25 milhões de dólares por informações que levassem à prisão ou condenação de Nicolás Maduro por acusações de tráfico de drogas, já que lidera o “Cartel de los Soles”. A recompensa anterior era de US$ 15 milhões.


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