Imediatamente após a declaração do presidente do Kazaquistão Kassym-Jomart Tokayev denunciando uma trama internacional e a alta traição de alguns líderes das forças de segurança e forças estrangeiras, uma onda de suicídios aconteceu entre diversos altos funcionários da polícia do país e do Comitê de Segurança Nacional do Kazaquistão nessa semana.
Em 10 de janeiro, o chefe do Serviço de Segurança Nacional do Cazaquistão, o coronel Azamat Ibrayev, foi encontrado morto no quintal de sua casa na capital, Nur-Sultan. De acordo com fontes locais, ele aparentemente pulou da janela. Uma investigação pré-julgamento está em andamento.
Mais cedo, no mesmo dia, o chefe do Departamento de Polícia da região de Zhambyl, general Zhanat Suleimenov, também cometeu suicídio. Após os tumultos, um processo criminal foi iniciado contra ele em um tribunal penal militar.
Aparentemente, estes não são os últimos casos dramáticos a serem relatados nos próximos dias.
Mesmo antes das manifestações ocorrerem, a suspeita de comaboração de comandantes das forças policias e até mesmo das Forças Armadas foi constatada, devido a inércia de muitas unidades de polícia e militares em cumprir ordens de controlar as manifestações iniciais antes de se tornarem grandes tumultos.
Aconteceu até mesmo de forças policiais se juntarem com os grupos rebeldes para atacar prédios governamentais e também em alguns casos as unidades policiais foram deixadas insuficientemente guarnecidas e com grande quantidade de armas e munição que foi capturada pelos grupos de manifestantes e/ou rebeldes.
Enquanto isso, o número de policiais mortos pelos terroristas nos distúrbios aumentou para 17 militares.
- Com informações TASS, RT France, STFH Analysis & Intelligence e Kazakhstan Ministry of Foreing Affairs e redes sociais, via redação Orbis Defense Europe.