De acordo com matéria de com eficácia pelo radar do sistema de defesa Patriot de fabricação americano.
ao Defense News, o governo saudita conhece por experiência própria a ameaça representada pelos drones aéreos. O ataque de setembro de 2019 às instalações petrolíferas Abqaiq e Khurais do país por esquadrões de drones e mísseis de cruzeiro de baixa altitude expôs uma lacuna nas defesas do reino saudita, pelo fato de operarem baixo dificultam a detecção
Para conter este entrave, a empresa MARSS, sediada em Mônaco, espera preencher essa lacuna. Oficialmente a MARSS abriu uma nova instalação na capital saudita de Riade em janeiro deste ano e espera fechar um acordo com o Reino Saudita para combater os sistemas de aeronaves não-tripuladas (VANTS/UAV).
A Defense News conversou com o novo diretor administrativo da empresa na Arábia Saudita, Andrew Forbes, em 11 de março sobre o trabalho local e os sistemas atualmente em teste.
“O sistema NiDAR fornece capacidade C4I [comando, controle, comunicações, computadores e inteligência]. Uma das belezas é que é uma plataforma agnóstica baseada em software, o que significa que o sistema pode se conectar a qualquer tipo de sensor ou gerador de efeitos. Ele ganhou interesse no reino da Arábia Saudita. Podemos personalizá-lo para o idioma árabe, mas estranhamente um de nossos clientes pediu para remover o árabe e manter o inglês”, discorreu Forbes.

Ainda de acordo com Forbes, este sistema específico pode ser conectado a qualquer sensor – seja sonar, radar, radar naval ou aéreo; sistemas de câmeras podem ser conectados, assim como recursos de interferência, efeitos e recursos de hard-kill. Pode-se personalizar a configuração dependendo do que o cliente deseja e do problema específico e da localização.
Considerando o calor extremo da Arábia Saudita, usa-se componentes e recursos mais robustos para enfrentar as condições ambientais adversas, e a empresa desenvolve a capacidade de resistir a tempestades de areia.

De acordo com estudo de Alan W. Dowd, os veículos aéreos de combate não tripulados (UCAVs) são as armas mais modernas e sofisticadas dos conflitos de hoje. Os UCAVs foram creditados com o ataque ao comboio que transportava Moammar Qaddafi; matando Abu Yahya al Libi e Anwar al Awlaki da Al Qaeda; eviscerando as fileiras do Talibã e outros militantes no teatro de guerra do Afeganistão e Paquistão, e atingir alvos da Ásia à África – tudo sem colocar os pilotos em perigo.
Entretanto, para uma nação possuidora de tecnologia robusta e complexa, aquela que opera drones pesados com grandes capacidades de carrear equipamentos bélicos, a tarefa não basta somente ser “Ofensiva”, precisa da defesa contra estes equipamentos que estão cada mais em desenvolvimento entre forças inimigas, como no caso da Arábia Saudita que possui o Irã e membros Houthis como inimigos mortais.
Será que os sistemas da MARSS podem ajudar a proteger o espaço aéreo saudita? Forbis disse que há uma ameaça real de drones todos os dias na Arábia Saudita. É aí que entra o papel dos sistemas desenvolvidos pela empresa para proteger as principais instalações e infraestrutura do Reino.
“A Vision 2030 não especifica realmente que devemos ter uma joint venture com empresas locais; diz que você precisa ser uma empresa local. Estamos de olho em joint ventures com a Saudi Arabian Military Industries e mantemos conversas semanais com a SAMI e sua subsidiária Advanced Electronics Company. Mas estamos nos estágios preliminares de discussões com a SAMI”, sublinhou Forbes ao ser questionado a existência de algum trabalho em conjunto com empresa saudita.
A revolução dos drones promete muitos benefícios, mas também há desvantagens nessa força aérea não tripulada nascente – desvantagens que poucos legisladores contemplaram. Assim como os detratores dos drones precisam reconhecer o que os UCAVs trazem para a mesa, os defensores do UCAV precisam reconhecer as implicações negativas da guerra dos drones.
Com informações de Alan W. Dowd,