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Com o tempo, a União Europeia (UE) poderá gradualmente tornar-se um interveniente importante na EDTIB, a Base Tecnológica e Industrial de Defesa Europeia. Nos últimos anos, desenvolveu várias iniciativas para apoiar a cooperação industrial no domínio da defesa entre os Estados-Membros e as suas empresas de defesa1. Para as capitais europeias, isto representa uma grande mudança de paradigma.
Como percebem este novo papel que a UE, e a Comissão em particular, tem vindo a assumir?
Qual é a sua percepção da chamada “caixa de ferramentas da UE” para apoiar a BITDE?
Para responder a estas questões, o Grupo Ares publica uma série de sete artigos (comentários) sobre outros tantos países europeus. Este artigo cobre o caso da Itália. Foi escrito por Alessandro Marrone, Chefe do Programa de Defesa do Istituto Affari Internazionali de Roma.
De acordo com Marrone, “a maioria da comunidade política italiana tem três itens em mente quando pensa sobre a caixa de ferramentas de financiamento da defesa da UE: a disponibilidade de recursos económicos, a necessidade de um grande design e um foco nas especificidades e na complementaridade. ao mesmo tempo, há uma cautela generalizada sobre o papel crescente da Comissão Europeia e preocupações profundamente enraizadas sobre o ativismo francês a nível da UE.”
-termina-
