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Com as suas ambições imperiais, a Rússia representa a maior e mais urgente ameaça aos países da NATO. Quando os combates intensivos terminarem na Ucrânia, o regime de Moscovo poderá precisar de apenas seis a dez anos para reconstituir as suas forças armadas. Dentro desse prazo, a Alemanha e a NATO devem permitir que as suas forças armadas dissuadam e, se necessário, lutem contra a Rússia. Só então estarão em posição de reduzir o risco de rebentar outra guerra na Europa.
A Alemanha e a NATO só podem influenciar de forma confiável a sua própria capacidade de dissuadir e defender – e não se a Rússia quer travar outra guerra.
O tempo que a Rússia necessita para reconstituir as suas forças armadas determina a necessidade de rapidez da OTAN. A aliança deve ser capaz de resistir a um ataque russo em seis anos. O prazo mais longo já aumenta o risco de guerra.
Os caminhos estratégicos da OTAN vão desde “Melhor prevenir do que remediar” até “Lutar com o exército que temos”. Com todos eles, o risco de guerra é diferente, mas também o são as recompensas políticas e económicas. Opções geoestratégicas adicionais podem ganhar tempo para a OTAN.
A Alemanha deve dar um salto quântico: no mais curto espaço de tempo possível, deve fortalecer a Bundeswehr em termos de pessoal, expandir a produção de armas e melhorar a resiliência. Isto só será possível se houver uma mudança de mentalidade na sociedade.
-termina-