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A UE e os seus Estados-Membros estão a empreender o maior esforço de rearmamento na Europa desde a década de 1950. Muitos defendem a construção conjunta de armas, argumentando que isso não só seria mais barato, mas também fortaleceria a indústria de defesa europeia, consolidando-a em menos produtores para gerar economias de escala.
Mas quão fragmentada está a indústria de defesa europeia, e será sempre melhor ter menos produtores de sistemas de defesa essenciais? O importante papel desempenhado pela concorrência não deve ser esquecido.
A indústria de defesa da UE pode não estar tão fragmentada como muitas vezes se afirma. As novas iniciativas da UE devem, portanto, centrar-se no apoio à procura a longo prazo de facilitadores críticos, como os transportes estratégicos, os serviços SatCom e a vigilância aérea.
A UE deve, no entanto, também facilitar a concorrência nos setores industriais da defesa, sempre que tal seja possível, para impulsionar a inovação e o controlo de custos.
-termina-