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Cerca de 200 médicos ucranianos concluíram a formação da OTAN que ajudará o sistema de saúde da Ucrânia a lidar com o impacto devastador da guerra na Rússia. A actividade foi organizada conjuntamente pela Roménia e pelo Centro Euro-Atlântico de Coordenação de Resposta a Catástrofes (EADRCC) da OTAN, e financiada por seis Aliados. Os participantes são socorristas de diferentes agências ucranianas, da Guarda Nacional, da Polícia Nacional, do Serviço Estatal de Emergência, do Serviço Estatal de Guarda de Fronteiras, bem como de unidades médicas do Ministério do Interior. Eles estão envolvidos em operações de resgate e prestam serviços médicos essenciais a civis durante ataques de mísseis e artilharia russos.
A formação foi lançada na sequência do pedido da Ucrânia de assistência da NATO para ajudar o seu sistema médico, que está sob pressão devido ao conflito e aos efeitos persistentes da pandemia de COVID-19. “Este projeto já está a ajudar os ucranianos a receberem melhores cuidados médicos e aumentará a resiliência da Ucrânia a longo prazo. É um excelente exemplo do que pode ser alcançado quando os Aliados unem forças e direcionam a sua solidariedade e recursos através da OTAN”, disse Tom Goffus, Secretário-Geral Adjunto para Operações da OTAN. Elogiou a Roménia pelo seu firme apoio a este projecto e expressou a sua gratidão aos Aliados cujas doações o tornaram possível.
O EADRCC da NATO geriu a implementação do programa e o custo – 442.701 euros – foi coberto por doações feitas pela Chéquia, Itália, Países Baixos, Eslováquia, Reino Unido e Estados Unidos. O Departamento de Situações de Emergência romeno ofereceu aulas de formação e experiência prática, enquanto a Organização Internacional de Migrações do país também apoiou o projeto. A Roménia também acolheu as atividades em Oradea e Targu Mures.