Os EUA chegaram a um acordo com o presidente chinês, Xi Jinping, para manter as linhas de comunicação abertas com o país, mas o incidente da nave de espionagem no início deste ano inviabilizou o esforço, diz o presidente Biden.
Biden fez a declaração durante entrevista coletiva em Hiroshima, no Japão, onde esteve presente para conversas com outros países do G-7 no domingo. Biden afirmou que o balão da China interrompeu temporariamente as chances de um diálogo aberto entre Washington e Pequim. O presidente disse que mantém esperanças de reabrir essas negociações em um futuro próximo.
“Como você administrará a relação diplomática com a China?” um repórter perguntou no briefing da manhã.
“Bem, número um, você está certo. Devemos ter uma linha aberta [of communications]. Com a conferência de Bali, foi isso que o presidente Xi e eu concordamos que faríamos e nos encontraríamos”, respondeu Biden. foi desligado e mudou em termos de falar um com o outro.”
BIDEN VETA PROJETO DE LEI BIPARTÍSIO QUE PROTEGE OS FABRICANTES DE PAINEL SOLAR DOS EUA DA CONCORRÊNCIA CHINESA
“Acho que vocês verão isso de novo muito em breve”, acrescentou.
DEM CONGRESSISTA SILENCIOSA SOBRE POR QUE ASSINOU ACORDO DE SILÊNCIO ENVOLVENDO COMPANHIA DE TECNOLOGIA CHINESA
O secretário de Estado, Antony Blinken, tinha agendado um encontro com seu homólogo chinês poucos dias depois que a nave de espionagem da China entrou no espaço aéreo dos EUA no início de fevereiro. Blinken cancelou rapidamente a reunião e Biden finalmente ordenou que a nave fosse abatida.
O balão da China, no entanto, foi autorizado a sobrevoar todo o território continental dos Estados Unidos, sendo derrubado apenas na costa da Carolina do Norte.
HUNTER BIDEN, CHINA, DOCUMENTOS CLASSIFICADOS: O MISTÉRIO RODA AO REDOR DO CENTRO DE PENN BIDEN
As tensões entre os EUA e a China aumentaram durante a presidência de Biden, mas especialmente nos últimos 12 meses. A China aumentou sua agressão contra Taiwan depois que a então presidente da Câmara, Nancy Pelosi, visitou a ilha em agosto de 2022.
Essa cena se repetiu no início de 2023, quando a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, viajou para os Estados Unidos e se encontrou com o atual presidente da Câmara, Kevin McCarthy.
Em ambos os casos, a China implantou uma presença militar maciça e cercou Taiwan com exercícios de fogo real em uma aparente simulação de invasão.
CLIQUE AQUI PARA BAIXAR O APLICATIVO FOX NEWS
Biden enquadrou o conflito com a China como aquele que determinará se o mundo operará sob princípios democráticos ou autoritários no próximo século. No entanto, ele diz que a China é um “concorrente” a ser superado, e não um adversário a ser derrotado.