A Procuradoria-Geral do Texas disse que uma mulher de 42 anos foi presa em conexão com o incêndio involuntário de uma lixeira fora de seu escritório.
O procurador-geral do estado, Ken Paxton, também atacou a mídia local que, segundo ele, “enganou o público sobre a natureza desse crime”.
Em um tweet, o escritório de Paxton disse que a mulher não identificada foi vista na quarta-feira descartando o que parecia ser um cigarro aceso em uma lixeira atrás do prédio em Austin.
Imagens de segurança capturaram um incêndio em uma lixeira atrás do prédio que abriga o escritório do procurador-geral do Texas. As autoridades determinaram que o incêndio foi iniciado sem querer. (Procurador-Geral do Texas)
O Departamento de Segurança Pública do Texas questionou a mulher e determinou que o incêndio não foi intencional, disse Paxton. Ela foi acusada de dano criminal igual ou superior a $ 25.000, mas inferior a $ 30.000.
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Imagens de vigilância divulgadas pelo escritório de Paxton mostram chamas saindo da lixeira antes que o incêndio fosse extinto.
Uma mulher involuntariamente ateou fogo em uma lixeira do lado de fora do escritório do procurador-geral do Texas, Ken Paxton. Paxton criticou a cobertura da mídia sobre o incidente. (Brandon Bell/Getty Images)
Embora o incêndio tenha sido determinado como não intencional, Paxton criticou a cobertura da mídia sobre o incidente.
“Condeno veementemente a especulação irresponsável e imprudente de jornalistas e outras figuras públicas”, disse ele. “Não tenho dúvidas de que aqueles com a responsabilidade de informar o público sobre a verdade irão se retratar e se desculpar por espalhar falsas informações sobre este incidente.”
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O incêndio na lixeira aconteceu poucas horas depois que Paxton foi acusado de vários crimes graves. Paxton foi ordenado a preservar documentos e evidências relacionados.
A mídia local compartilhou o vídeo do incêndio, que se tornou viral no Twitter. Os usuários então especularam sobre o motivo pelo qual uma grande lixeira foi incendiada fora de uma agência estadual.
O procurador-geral do Texas, Ken Paxton, fala do lado de fora da Suprema Corte dos EUA em 1º de novembro de 2021 em Washington, DC. (Drew Angerer/Getty Images)
Uma investigação liderada pelos republicanos acusou Paxton de tentar esconder um caso, usar indevidamente seu cargo para ajudar um doador, burlar protocolos e construir uma cultura de medo e retaliação em seu cargo.
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Até agora, o comitê de investigação não definiu os próximos passos ou disse se uma recomendação para acusar ou censurar Paxton é possível.
A Associated Press contribuiu para este relatório.
