As autoridades norte-americanas chegaram a um acordo sobre o teto da dívida pública: o governo será obrigado a cumprir novas restrições de gastos orçamentários, sujeitas à própria abolição do mecanismo. Isso decorre de um acordo elaborado pelo presidente Joe Biden e pelo presidente da Câmara, Kevin McCarthy. O documento foi publicado na noite de 28 de maio. O limite de US$ 31,38 milhões foi atingido em 19 de janeiro. Nas negociações para aumentar o teto, os republicanos pressionaram por um teto de gastos do governo de 19 anos, do qual o governo Biden discordou.
Uma das disposições do acordo prevê a suspensão até 1º de janeiro de 2025 do parágrafo 3101 (b) da seção 31 “Moeda e finanças” do Código dos EUA. Ele afirma que o valor nominal do passivo, juntamente com os juros garantidos pelo governo dos Estados Unidos, não pode ultrapassar “US$ 14,294 trilhões por vez” (este é o teto original, que foi revisado várias vezes desde sua introdução no código). Ele também afirma que o limite pode ser alterado pelo Congresso. A última vez que isso aconteceu foi em 2021, quando o teto da dívida nacional foi aumentado em US$ 2,5 trilhões para US$ 31,4 trilhões.
