HomeRússia“Su-57 é o pior caça do mundo!”, diz Fuzileiro Americano

“Su-57 é o pior caça do mundo!”, diz Fuzileiro Americano

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A saga da estimável aeronave de quinta geração da Rússia começou em 1979 quando a União Soviética buscava um caça com capacidades substanciais de ataque ao solo para substituir os MiG-29s e Su-27s no serviço de aviação tático da linha de frente, e que entrasse em operação nos anos 90.

Alguns projetos notáveis se destacaram, como o MiG 1.44, porém, pelo colapso da URSS, foi à ruína, dando espaço para o novo Programa gênese do Su-57, o PAK FA, a partir dos anos 2000, que refletia as capacidades dos caças ocidentais, como o Eurofighter Typhoon, e  principalmente dos EUA, como o F-22 Raptor.

Para se tornar a quinta geração e iniciar a produção em série no país, as autoridades lançaram diversos protótipos, e desde o primeiro voo do tipo em janeiro de 2010, cerca de dez protótipos foram montados e voados até 2017, além de três fuselagens para testes em solo. O Su-57 é conhecido sob a designação interna da Sukhoi de T-50 e o codinome de relatório pela OTAN é “Felon”.

A Sibéria passou a reformular sua fábrica do Su-57, a Komsomolsk-on-Amur (KnAAPO), para chegar ao objetivo de 76 aeronaves até 2028.

Para muitos não se trata de um caça de quinta geração, apenas uma aeronave de geração 4++, entretanto, a Rússia tem orgulho de exibir o Su-57 como a última geração de caça de combate furtivo por meio de aerodinâmica e estrutura de baixa assinatura em radar.

Su-57 em Komsomolsk-on-Amur (KnAAPO)

Pelas controversas pairando entre os especialistas em aviação, nos Estados Unidos, o Su-57 russo foi “reconhecido” como o “pior” de todos os caças de quinta geração existentes no planeta. Esta conclusão vem de um especialista americano, um veterano do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos, Alex Hollings.

F-22 Raptor (superior) e F-35 (inferior)

Em um artigo para o blog Sandboxx, Hollings escreveu que atualmente apenas três países têm caças de quinta geração – Estados Unidos, China e Rússia. Assim, os americanos – o F-22 Raptor e o F-35 Lightning II, os chineses – o J-20 e a Rússia – o Su-57.

Segundo o especialista, os melhores lutadores de quinta geração estão, claro, nos Estados Unidos. A China ainda é “mais ou menos”, e os russos – “o pior.”

J-20 chinês

Segundo ele, o melhor lutador é o F-22 Raptor, o J-20 chinês é inferior a ele por causa dos motores, mas quando ganhar os novos já em produção “chegará mais perto”, abandonando os motores russos.

O especialista chamou o F-35 Lightning II de “um supercomputador voador incrivelmente astuto”, mas inferior ao F-22 e ao J-20 em capacidade de manobra e alcance.

O especialista e fuzileiro chamou o Su-57 russo de mais “discreto”, mas ressaltou que “um caça não é apenas uma área de dispersão eficaz”.

O Su-57 tinha grandes possibilidades de seres importados pela Índia que visava reaparelhar sua Força Aérea ao cenário instável no norte da nação com a China.

Segundo o fuzileiro americano, a Índia ainda está insatisfeita com as características stealth do caça, e sanções que supostamente não permitiam a instalação de aviônicos modernos na aeronave, a falta de um motor de segundo estágio e até mesmo a queda do primeiro Su-57 de série em 24 de dezembro de 2019.

Ao mesmo tempo, chamando o caça russo de “o pior da quinta geração”, ele admite que, como um simples caça, ele é “muito bom” e só perde para o F-22 Raptor em velocidade de cruzeiro.

Comparado com a família de caças Su-27, o Felon combina as funções de um caça de ataque e um caça a jato com o uso de materiais compostos altamente tecnológicos, que utiliza uma configuração aerodinâmica de alto desempenho.

Defence Blog, Top War, Felipe Moretti

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Felipe Moretti
Felipe Moretti
Jornalista com foco em geopolítica e defesa sob registro 0093799/SP na Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia. Especialista em análises via media-streaming há mais de 6 anos, no qual é fundador e administrador do canal e site analítico Área Militar. Possui capacidade técnica para a colaboração e análises em assuntos que envolvam os meios de preservação e manutenção da vida humana, em cenários de paz ou conflito.
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