Meta passa a permitir que usuários classifiquem LGBTs como “doentes mentais”

A Meta divulgou na [ultima terça-feira (7) a importante e tão aguardada mudança na política interna da empresa contra discurso de ódio em posts no Facebook, Instagram e Threads.

O presidente-executivo da Meta, Mark Zuckerberg, divulgou um vídeo para anunciar o fim da checagem dos posts por terceiros, uma ferramenta que censurava pessoas e empresas que se tentavam se manifestar.

Na publicação, ele disse que a empresa trabalhará com o presidente eleito Donald Trump, que tomará posse no próximo dia 20, para combater supostas tentativas de censura.

O republicano prometeu “deter a loucura transgênero” em seu primeiro dia de governo. Trump também pretende expurgar as Forças Armadas dos militares considerados “woke” (termo ligado a pessoas focadas em justiça racial e social, que é usado de forma depreciativa pelos conservadores).

As novas diretrizes da META passaram a permitir, entre outros pontos, que termos referentes a doenças mentais sejam associados a qualquer tipo de assunto, pessoas ou sexo, bem como orientação sexual.

As mudanças são válidas para todos os países onde as redes sociais operam. A nova versão atualiza as regras de fevereiro do ano passado e altera especialmente diretrizes sobre “gênero”, um termo usado pelos progressistas e simpatizantes dos movimentos extremistas LGBTs ao invés de simplesmente “sexo masculino ou feminino”, como manda a natureza.

Europa censura todas as mídias e jornais estatais da Rússia

A Rússia prometeu retaliar depois que os canais de sua mídia estatal foram aparentemente bloqueados na popular plataforma de mídia social Telegram na União Europeia (UE).

No domingo, os canais da agência de notícias Ria Novosti, Rossiya 1, Pervyi Kanal e televisão NTV, e os jornais Izvestia e Rossiyskaya Gazeta não estavam acessíveis em vários países, incluindo França, Bélgica, Polônia, Grécia, Holanda e Itália, de acordo com relatos da mídia.

Nem o Telegram nem fontes da UE comentaram sobre a interrupção. Moscou chamou a ação de “um ato de censura”. “A limpeza sistemática de todas as fontes indesejáveis ​​de informação do espaço de informação continua”, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova.

A UE havia proibido anteriormente a mídia estatal russa, como Ria Novosti, Izvestia e Rossiyskaya Gazeta, de serem distribuídas no bloco, acusando-as de disseminar propaganda.

Tudo isso é reflexo das ações das autoridades europeias de setembro deste ano. A plataforma de mensagens Telegram está fazendo algumas novas concessões em relação à segurança e privacidade do usuário após a prisão de seu fundador e CEO Pavel Durov na França em setembro.

Durov foi preso e entrevistado por promotores franceses sobre suspeita de atividade criminosa na plataforma, incluindo transações de gangues e tráfico, bem como uma suposta falha da empresa em entregar dados relacionados à investigação.

Mais tarde, ele foi liberado da custódia policial com fiança fixada em US$ 5,56 milhões enquanto a investigação se desenrola.

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