Lula promete retaliação econômica contra EUA, caso Trump imponha tarifas

De acordo com as últimas falas do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, se o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidir impor tarifas de importação sobre produtos brasileiros, o Brasil vai responder com taxas sobre os produtos norte-americanos.

Em entrevista a jornalistas no Palácio do Planalto na última quinta-feira, 30 de janeiro, Lula disse que o Brasil atuará com “reciprocidade” em um eventual aumento tarifário dos Estados Unidos para com o Brasil.

Lula afirmou que “é muito simples. Se ele taxar os produtos brasileiros, haverá reciprocidade do Brasil em taxar os produtos dos brasileiros. Taxar os produtos que são exportados para os EUA, não tem nenhuma dificuldade”.

O presidente Lula também criticou Donald Trump por retirar os EUA do Acordo de Paris e da Organização Mundial da Saúde (OMS), classificando as decisões como uma “regressão”.

Trump também está avançando com seu plano de impor tarifas de 25% sobre o Canadá e o México, os dois maiores parceiros comerciais dos Estados Unidos.

As tarifas entrarão em vigor a partir de sábado, 1º de fevereiro, com o presidente dizendo que ainda está considerando se deve incluir a imposição de impostos de importação mais altos sobre o petróleo desses países.

Trump disse que sua decisão se basearia na justiça dos preços do petróleo cobrados pelo Canadá e pelo México.

EUA pressionam a maior produtora de chips TSMC e também a Samsung para restringir fluxo de chips à China

Os EUA planejam revelar mais regulamentações destinadas a impedir que chips avançados feitos pela Taiwan Semiconductor Manufacturing Co. e outros produtores fluam para a China, parte de uma série de medidas introduzidas pelo governo Biden durante seus últimos dias no cargo.

As últimas medidas buscariam encorajar produtores de chips como TSMC, Samsung Electronics Co. e Intel Corp. a examinar os clientes com mais cuidado e aumentar a due diligence, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto. As mudanças seguem um incidente em que chips feitos pela TSMC foram secretamente desviados para a empresa chinesa Huawei Technologies Co., na lista negra.

A Huawei é uma empresa de telecomunicações chinesa que foiadicionado à Lista de Entidades dos EUA em 2019. Esta lista é usada para restringir empresas que são consideradas uma ameaça à segurança nacional ou à política externa dos EUA.

As regras, que podem ser reveladas já nesta quarta-feira, se baseariam nas restrições globais de semicondutores que o governo Biden publicou na segunda-feira. Essas restrições limitam a venda de chips de IA por empresas como Nvidia Corp. e outros fabricantes avançados para data centers na maioria dos países.

Washington está interessada em eliminar backdoors por meio dos quais clientes chineses como a Huawei ainda estão adquirindo chips avançados. As novas regulamentações teriam como alvo os maiores fabricantes de semicondutores do mundo, visando cortar o fornecimento na fonte.

Um backdoor ocorre quando agentes ou empresas potencialmente inimigas criam ou usam uma porta legal ou não autorizada para obter acesso a um produto ou sistema.

De acordo com o projeto de regulamentação, todos os chips com um limite de 14 ou 16 nanômetros ou menos seriam presumivelmente restritos sob os controles mundiais separados e exigiriam uma licença governamental para serem vendidos na China e em outros países abrangidos, disseram as pessoas, que pediram para não serem identificadas porque os planos não foram anunciados.

Mas há várias maneiras para os fabricantes de chips superarem essa presunção, já que o objetivo é identificar empresas chinesas que podem estar tentando burlar as regras dos EUA para fabricar chips avançados.

Constatou-se anteriormente que produtos ocidentais e chips restritos foram encontrados em sistemas de armas da Rússia na guerra contra a Ucrânia, uma clara violação que só foi possível através de um backdoor sofisticado e encabeçado pela grande China.

Os regulamentos propostos visam ajudar os fabricantes de chips a identificar quais designs, de quais clientes, estão sujeitos às restrições comerciais dos EUA. Isso se baseia em quão poderosos são os processadores, o que é determinado por quantos transistores — os pequenos interruptores que processam informações — estão amontoados em cada chip.

Usando técnicas de produção mais avançadas, medidas em nanômetros, torna possível adicionar mais transistores. Em geral, chips com contagens menores de nanômetros são mais sofisticados.

Depois que chips TSMC foram descobertos em dispositivos Huawei, o Departamento de Comércio ordenou que a empresa taiwanesa parasse de fabricar chips de 7 nm ou menos para clientes chineses, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto.

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