Jair Bolsonaro chama Lula de “Fanfarrão” por não se posicionar contra ameaças de Nicolás Maduro em invadir Porto Rico com tropas brasileiras

Durante uma entrevista ao jornal Revista Oeste, o presidente Jair Bolsonaro chamou o líder do executivo Lula de “fanfarrão” por não se manifestar ou posicionar contra as ameaças de Nicolás Maduro que propôs usar tropas brasileiras para invadir Porto Rico, um território americano, para acabar com o “colonialismo americano” e o “fascismo”.

Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro durante entrevista para a Revista Oeste em 24 de janeiro de 2025. Foto: Reprodução/Youtube Revista Oeste

Membros do Cogresso Americano não gostaram das ameaças do Ditador Maduro, e o senador pela Flórida, Rick Scott, enviou uma carta endereçada a Lula pedindo que o presidente e o governo brasileiro respondam e rejeitem as ameaças contra os Estados Unidos por Nicolás Maduro.

Outro elemento gerador de tensão entre Brasil e Venezuela aconteceu em 22 de janeiro, quando ao menos 20 militares das Forças Bolivarianas do Ditador Maduro adentraram no território soberano do Brasil sem autorização.

De acordo com matéria de Luis Kawaguti ao jornal Gazeta do Povo, as tropas que adentraram no território brasileiro por Pacaraima, na região extremo norte do estado de Roraima, em 22 e 23 de janeiro, não tinham permissão para executar qualquer manobra militar ou trafegar com armamentos.

O Exército Brasileiro precisou mobilizar rapidamente suas tropas de fronteira em meio aos relatos de invasão de ao menos 20 militares com veículos fortemente armados em território soberano do Brasil.

Trata-se de flagrante violação territorial que poderia custar muito caro na estabilidade transfronteiriça entre Brasil e Venezuela, qualquer erro de cálculo poderia ocasionar um conflito físico entre as partes.

Segundo a Gazeta do Povo, a notável invasão militar venezuelana gerou alertas e tensõs sobre a possibilidade de uma invasão do ditador Nicolás Maduro, mesmo diante de um baixo contingente bolivariano.

Se realmente a entrada de tropas venezuelanas, mesmo que brevemente, no território do Brasil em Pacaraima (RR) ocorreu sem aviso prévio e aval do governo brasileiro sem dúvida alguma foi uma violação grave da Constituição Brasileira e da 7ª Conferência de Montevideo de 1933.

O artigo 21 da Constituição Federal, em seu inciso III, diz que compete à União “assegurar a defesa nacional”.

Até o momento o governo brasileiro liderado pelo presidente Lula não se manifestou.

Como o Exército Brasileiro está tratando a prisão do General Braga Netto, segundo Gazeta do Povo

É importannte adiantar, antes de mais nada, que a prisão não gerou nenhuma comoção ou importância sentimental entre os colegas militares de alta patente do General de quatro estrelas Walter Souza Braga Netto.

Segundo matéria de Marilice para Gazeta do Povo, os oficiais de alta patente do Exército já esperavam a prisão preventiva do general desde o dia 21 de novembro, quando o militar foi indiciado.

Braga Netto foi preso na manhã deste sábado (14), no Rio de Janeiro, por suposta tentativa de golpe de Estado.

A decisão partiu do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que se baseou em investigações da Polícia Federal, que alegam que o ex-ministro e ex-candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro entregou dinheiro em uma sacola de vinho.

Para que se destinava o dinheiro?

O montante, que teria sido “obtido junto ao pessoal do agronegócio”, seria usado para financiar a prisão ou morte de Moraes, segundo as investigações.

Segundo ao apurado pelo Estadão, apesar da expectativa após indiciamento, o comandante do Exército, General Tomás Miguel Paiva, não teria sido informado previamente sobre a prisão de Braga Netto.

Ao que parece, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, também não foi comunicado antes da execução da medida.

Segundo relato da Gazeta do Povo, o Exército Brasileiro aguardava a Procuradoria-Geral da República (PGR) formalizar a denúncia que, em 10 de dezembro, a Instituição foi favorável à prisão preventiva, mas divulgada apenas no sábado, 14 de dezembro, dia da prisão.

Ser General quatro estrelas, a mais alta patente da maior força militar do Brasil e da América Latina, provocaria uma ira entre os semelhantes e subordinados, mas não aconteceu.

Em nota rasa, o Exército Brasileiro afirmou que está acompanhando as determinações da Justiça e colaborando com as investigaçõe, mas reiterou que não se manifesta sobre processos conduzidos por outros órgãos, “procedimento que tem pautado a relação de respeito do Exército Brasileiro com as demais instituições da República”.

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