Os militares ucranianos disseram na sexta-feira que atingiram um campo de aviação russo na região de Lipetsk em um ataque noturno que destruiu armazéns de munição.
“Ontem à noite, as Forças de Defesa Ucranianas atacaram o campo de aviação de Lipetsk”, disse o Estado-Maior da Ucrânia, acrescentando que atacaram “armazéns com bombas aéreas guiadas e uma série de outras instalações”.
O ataque noturno ocorre no momento em que as forças ucranianas continuam a organizar uma grande incursão transfronteiriça na região sudoeste de Kursk. A ofensiva envolveu cerca de 1.000 soldados e mais de duas dúzias de veículos blindados e tanques, segundo os militares russos.
Na sexta-feira, a mídia estatal russa informou que ocorreu um incêndio na base aérea na região de Lipetsk, a cerca de 280 quilômetros (177 milhas) da fronteira com o nordeste da Ucrânia.
Esses relatórios surgiram poucas horas depois de o governador da região de Lipetsk, Igor Artamonov, anunciar às 3h00, hora local, que a capital regional tinha “sido alvo de um ataque de drones em grande escala”, acrescentando mais tarde que uma instalação de energia foi danificada.
Artamonov exortou os residentes a ignorarem os apelos nas redes sociais para deixarem a cidade, apenas para reverterem o curso menos de uma hora depois.
“Para eliminar as consequências da detonação de objetos explosivos, foi introduzido um estado de emergência no distrito municipal de Lipetsk”, disse ele numa mensagem por volta das 4h00, listando ordens de evacuação para quatro comunidades nos arredores de Lipetsk. a capital regional.
“Pontos de alojamento temporário e transporte estão sendo preparados”, disse Artamonov, acrescentando que pelo menos seis pessoas ficaram feridas nos ataques.
Enquanto isso, o Ministério da Defesa da Rússia disse que suas forças abateram 75 drones ucranianos durante a noite, incluindo 26 na região de Belgorod, que faz fronteira com a Ucrânia, 19 na região de Lipetsk, sete na região de Kursk e 13 na península anexada da Crimeia e ao redor do Mar Negro.
Sete drones marítimos com destino à Crimeia também foram destruídos, acrescentou.
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