URGENTE!! Pentágono anuncia contrato com a Raytheon para um novo Míssil Nuclear de Cruzeiro

De acordo com o divulgado pelo Pentágono nesta quinta-feira, 01 de julho, a Raytheon Technologies Corp. recebeu um contrato de até US$ 2 bilhões para desenvolver um novo míssil nuclear de cruzeiro, a primeira grande iniciativa do governo Biden para substituir o envelhecido arsenal nuclear dos Estados Unido.

Os pilares da próxima geração da chamada Tríade Nuclear Americana é composta pelo submarino classe Columbia da Marinha Americana, pelo novo ICBM da Força Aérea Americana (USAF), conhecido como Dissuasor Estratégico em Terra, e uma infraestrutura de comando e controle nuclear atualizada do Exército Americano.

AGM-86 Air-Launched Cruise Missiles (ALCM). USAF

Em sua última revisão dos custos da tríade de longo prazo, o Escritório de Orçamento do Congresso, estimou em maio que, se executados, os planos das forças nucleares do Pentágono e do Departamento de Energia custariam um total de US$ 634 bilhões até 2030. A Força Aérea recusou-se a lançar as estimativas de custos de aquisição e desenvolvimento do novo míssil de cruzeiro.

A Força Aérea planeja comprar até 1.000 Armas Standoff de Longo Alcance para substituir o Míssil de Cruzeiro Lançado em voo que realizou seu primeiro teste em 1982. A nova arma, se colocada em campo, seria transportada em bombardeiros B-52 e B-21 do Comando Estratégico Americano.

Novo míssil de cruzeiro da Raytheon com capacidade de acoplar ogivas nucleares.

O contrato estudado e planejado pela Força Aérea Americana indica que a modernização da capacidade da época da Guerra Fria para fornecer armas nucleares por ar, terra e mar continua a ser uma prioridade ouro do Pentágono nesta Administração de Joe Biden depois de ter sido iniciada pelo presidente Barack Obama e continuada pelo presidente Donald Trump.

O trabalho no novo míssil nuclear de cruzeiro será realizado em Tucson, Arizona, e deverá ser concluído no início de 2027. Ele formará a base para uma decisão de produção no final daquele ano, disse a Força Aérea nesta quinta-feira.

O míssil seria emparelhado com uma nova ogiva W80-4 em desenvolvimento pela Administração de Segurança Nuclear Nacional do Departamento de Energia.

O contrato “marca nossa próxima etapa na finalização do desenvolvimento, amadurecimento total de nossas técnicas de fabricação e prova que o novo míssil atende aos seus requisitos operacionais”, disse a gerente do programa da Força Aérea, Elizabeth Thorn, em um comunicado.

AGM-86B. Tech. Sgt. Mark Bell/Air Force

A Raytheon e a Lockheed Martin Corp., sediadas em Waltham, Massachusetts, estavam desenvolvendo projetos concorrentes para o míssil de cruzeiro durante uma “fase de maturação de tecnologia e redução de risco”.

A Força Aérea, no ano passado, decidiu prosseguir com a Raytheon após uma extensa avaliação da abordagem programática e técnica do contratado.

AGM-158 Joint Air-to-Surface Standoff Missile (JASSM). USAF

A concessão do acordo foi feita enquanto o Pentágono lança uma nova Revisão da Postura Nuclear, que pode reviver o debate sobre a estratégia nuclear da América, os tipos de armas que devem ser adquiridas e seus custos.

“No momento, não acho que devemos tirar nada completamente fora da mesa” em termos de sistemas que devem ser revisados, afirmou o deputado democrata Adam Smith, atual presidente do Comitê de Serviços Armados da Câmara.

Smith acrescentou ainda que “eu apoiaria gastar o mínimo de dinheiro” no novo míssil durante a revisão “para manter nossas opções em aberto, dependendo do que o presidente decidir”.

O Escritório de contabilidade do governo – Government Accountability Office (GAO) – avisou, em 2020, que a National Nuclear Security Administration (NNSA) estava mantendo uma primeira data de entrega das novas ogivas W80-4 para setembro de 2025, apesar dos riscos do programa.

Segundo o próprio Escritório Americano GAO, a NNSA, que gerencia o desenvolvimento de armas nucleares dos EUA, fez um trabalho confiável no desenvolvimento da estimativa de custo do programa, mas introduziu risco potencia” ao adotar uma data irreal da primeira entrega que é mais de 1 ano antes da data projetada (2026) pela análise de risco do cronograma do próprio programa.

Com informações complementares Bloomberg,

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