Autoridades tentaram executar um mandado de prisão sem precedentes contra o presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol, que sofreu impeachment, horas atrás, mas foram impedidas por uma multidão de manifestantes que enfrentou a polícia do lado de fora da residência do líder do País.
Yoon está sob investigação criminal por insurreição devido à tentativa de lei marcial de 3 de dezembro que chocou a Coreia do Sul, a quarta maior economia da Ásia e uma das democracias mais vibrantes da região.
S.Korean citizens who have realized that protecting President Yoon Suk Yeol is uncovering election fraud, and that exposing election fraud is safeguarding a free Republic of Korea, are chanting “Stop the Steal” on the street leading to the presidential residence.#stopthesteal pic.twitter.com/sr40KyBGEs
— 김정현 (Alfred J Kim) (@AJKim38836296) January 2, 2025
Uma prisão seria a primeira de um presidente sul-coreano em exercício. Autoridades do Escritório de Investigação de Corrupção para Altos Funcionários (CIO), que lidera uma equipe conjunta de investigadores que inclui a polícia e promotores, chegaram aos portões do complexo de Yoon pouco depois das 7h da manhã de sexta-feira pelo horário de Seul (19h00 desta quinta-feira pelo horário de Brasília).
Reportagens das mídias locais disseram que os veículos do CIO não entraram imediatamente no complexo, em parte devido a um ônibus bloqueando a entrada, mas as autoridades tentaram entrar a pé por um portão aberto.
Não ficou claro se o Serviço de Segurança Presidencial, que bloqueou o acesso de investigadores com um mandado de busca ao escritório e residência oficial de Yoon, tentaria impedir a prisão.
Os manifestantes se reuniram na madrugada perto da residência, e o número chegou a centenas em meio a relatos da mídia de que as autoridades investigativas tentariam em breve executar o mandado de prisão aprovado na terça-feira depois que Yoon se recusou a ser intimado a comparecer.
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